Cristiano Ronaldo será apresentado oficialmente como reforço do Al Nassr esta terça-feira, depois de o clube saudita ter confirmado a contratação do atacante português a 30 de dezembro.
Com esta mudança para a Arábia Saudita, Ronaldo torna-se, já se sabe, no futebolista mais bem pago de sempre. A cerca de um mês de completar 38 anos, Ronaldo irá receber, caso cumpra os dois anos e meio de contrato, qualquer coisa como 500 milhões de euros. Aos poucos, porém, começam a ser conhecidos mais detalhes sobre o contrato firmado entre CR7 e o Al Nassr.
Segundo avança o jornal espanhol Marca, o contrato milionário de Ronaldo tem cláusulas nunca antes vistas e contempla inúmeros luxos, como uma mansão e um avião à disposição. Do vínculo fará também parte um acordo com o governo saudita para dar a cara pela promoção do futebol naquele país, podendo mesmo vir a ajudar na promoção da candidatura da Arábia Saudita à organização do Mundial de 2030 ou de 2034. Recorde-se que Portugal (ao lado de Espanha e Ucrânia) é candidato a organizar o Campeonato do Mundo de 2030.
O jornal A Marca acrescenta ainda que Ronaldo poderá ter a oportunidade de voltar a Inglaterra no final da presente época se o Newcastle, atualmente controlado pela família real saudita, garantir a presença na edição 2023/2024 da Liga dos Campeões, podendo então o jogador português optar de ser emprestado àquele clube inglês. Os magpies encontram-se, ao fim de 17 jornadas, no 3.º lugar da Premier League, posição que confere acesso à Champions.
Além disso, o vínculo confere ainda alguns poderes a Ronaldo, que de acordo com a CBS Sports poderá decidir abdicar, se assim o entender, dos serviços do treinador da própria equipa. O Al Nassr é atualmente treinado pelo francês Rudi Garcia e lidera a Liga saudita (embora com mais um jogo disputado).
As negociações do contrato, avança também A Marca, não tiveram o envolvimento do agente Jorge Mendes. Todo o processo terá sido conduzido por Ricardo Regufe, amigo pessoal de Ronaldo e antigo Sports Marketing Manager Football da Nike em Portugal. O jornal A Marca diz que toda esta operação rendeu cerca de 30 milhões de euros em intermediação.
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