O treinador italiano Marcello Lippi não vai renovar o contrato para permanecer no comando da seleção chinesa depois da Taça da Ásia de janeiro, anunciou nesta quarta-feira uma agência de notícia do país.
O técnico de 70 anos manifestou sua vontade de voltar à Itália com a família depois de seis anos no estrangeiro, em entrevista concedida na terça-feira à emissora inglesa CGTN.
Lippi assumiu o comando da seleção chinesa em outubro de 2016. Embora tenha melhorado o estilo de jogo da equipa, os resultados em campo foram decepcionantes e a China não se classificou para o Mundial deste ano na Rússia. Sob as ordens do italiano, os chineses subiram do 84º para o 75º lugar no ranking FIFA.
"Acredito que trabalhámos bem e que melhorámos, mas a melhoria não é tão evidente porque saímos de muito baixo", declarou.
A Taça da Ásia, disputada entre 5 de janeiro e 1 de fevereiro nos Emirados Árabes Unidos, será a última competição de Lippi à frente da China.
Lippi é o único treinador que conquistou as Ligas dos Campeões da Europa (Juventus em 1996) e da Ásia (Guangzhou Evergrande em 2013).
O salário anual do italiano na China é de cerca de 23 milhões de euros, o que o torna num dos técnicos mais bem pagos do mundo.
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