Um tribunal condenou hoje a Federação turca de futebol a indemnizar o antigo selecionador Fatih Terim em 9,3 milhões de liras (quase dois milhões de euros) por ter posto fim ao contrato entre as partes em julho de 2017.
Os juízes consideraram que a TFF tinha despedido Terim pelo facto de este ter agredido o dono e os empregados de um restaurante vizinho ao estabelecimento comercial que o seu genro possui na cidade de Esmirna, supostamente em retaliação por insultos que lhe foram dirigidos.
A atitude desafiadora do treinador depois de fazer justiça pelas suas mãos causou enorme polémica na Turquia e a Federação emitiu um comunicado público no qual fez saber que as duas partes, depois de se reunirem, "chegaram à conclusão de que o mais saudável para ambas é a separação”, o que foi interpretado pela opinião pública como uma demissão do selecionador.
Em dezembro do mesmo ano Fatih Terim interpôs uma ação judicial para reclamar o pagamento de uma indemnização de 3,5 milhões de euros por despedimento sem justa causa.
O Tribunal veio agora dar razão a Terim, embora tivesse baixado o valor da indemnização para 9,3 milhões de liras (1,9 milhões de euros), informou a Agência Anadolu, da Turquia, se bem que a Federação turca já tenha feito saber que irá recorrer da decisão.
Terim é uma figura polémica na Turquia, que já treinou por três vezes a seleção turca desde 1993, desempenhando no momento o cargo de treinador do Galatasaray, atual líder do campeonato, equipa que já tinha dirigido em três ocasiões anteriores.
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