A Federação Italiana de Futebol (FIGC) vai avaliar a possibilidade de pedir uma indemnização ao ex-selecionador Roberto Mancini, na sequência da demissão do treinador transalpino, anunciou hoje o organismo federativo.
“O Conselho Nacional [da FIGC] decidiu confiar a um perito jurídico a tarefa de avaliar a existência de condições para um eventual pedido de indemnização”, informou a federação italiana, em comunicado divulgado no sítio oficial na Internet.
Mancini, de 58 anos, demitiu-se em 13 de agosto do cargo de selecionador italiano, que ocupava desde maio de 2018, alegando falta de confiança dos dirigentes federativos, em particular do presidente, Gabriele Gravina.
O técnico sucedeu a Luigi di Biagio e teve como ponto alto a conquista do Euro2020, disputado em 2021, mas falhou o apuramento para o Mundial de 2022, no Qatar, quatro anos após a Itália já ter falhado o Mundial de 2018, na Rússia.
No total, somou 37 vitórias, 15 empates e nove derrotas, num trajeto que incluiu também um terceiro lugar na edição 2022/23 da Liga das Nações.
Poucas semanas depois de ter saído do comando da 'squadra azzurra', Mancini assumiu a seleção da Arábia Saudita, tendo assinado um contrato de quatro anos com a federação saudita.
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