A candidatura de Didier Drogba à presidência da Federação de futebol costa-marfinense foi hoje rejeitada pela comissão eleitoral que prepara aquele escrutínio, tendo o antigo jogador de Chelsea e Marselha cinco dias para recorrer.
Segundo a agência France Presse, que teve acesso ao documento de rejeição, são apontadas várias falhas nas "condições de elegibilidade", pelo que se confirmam as dificuldades de Drogba em se afirmar no seu país, apesar do seu estatuto, brilhante carreira e fortuna pessoal.
Um dos obstáculos que tem de ultrapassar é o patrocínio de clubes locais - consegue-o só de dois, segundo a comissão eleitoral, que relembra que teriam de ser três.
O dossier apresentado por Drogba seguiu com o apoio de três clubes, mas um deles não foi validado, o Africa Sports, já que é assinado pelo vice-presidente e não pelo presidente, que se colocou ao lado do presidente da Liga de clubes, Sory Diabité.
Também quanto ao apoio das associações de setores, a comissão eleitoral encontra problemas idênticos. Drogba refere o apoio da associação de árbitros (AMAF), mas a comissão eleitoral entende que se trata de uma apoio pessoal, que não vincula juridicamente a AMAF.
Ao lado de Didier Drogba nesta 'corrida' à federação estão antigos jogadores, como Eugène Diomande, os irmãos Yaya e Kolo Touré e Aruna Dindane e outras personalidades.
Mas há outros, como Cyril Domoraud, Bonaventure Kalou ou Ahmed Ouattara que ficam do lado de Idriss Diallo, antigo vice-presidente da federação.
Quanto ao presidente da Liga, Sory Diabaté, também é candidato e tem o apoio entre outros de Didier Zokora, Youssouf Fofana e Abdoulaye Traoré.
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