Carlos Queiroz deu, esta terça-feira, a primeira conferência de imprensa desde que se encontra no comando técnico da Seleção do Qatar. O técnico português não escondeu as emoções do novo desafio no país anfitrião do último Mundial:
"Tenho 44 anos de experiência, mas sinto-me como se estivesse a começar a minha carreira. Estou entusiasmado, é um privilégio estar aqui e por isso agradeço à Federação do Qatar e a todos os adeptos", começou por dizer, não escondendo a possibilidade de uma renovação na seleção:
"Quero abrir uma janela para jovens jogadores e dar-lhes oportunidades. Temos aqui jogadores com apenas uma ou duas internacionalizações, que agora terão oportunidade de expressar-se no relvado. Queremos ter vários jogadores identificados para a mesma posição, para poder haver competição entre eles", acrescentou.
Carlos Queiroz assumiu ainda o desejo de qualificar o Qatar para o próximo Mundial em 2026: "Será um sonho qualificar o Qatar pela primeira vez para um Mundial. Este desafio não é um sprint, é uma maratona. O Mundial é o grande objetivo. Mas o nosso mundial começa já em novembro de 2023 (no arranque da qualificação). Temos muitos passos para dar se queremos subir a montanha", frisou.
Quando questionado sobre a defesa do título da Taça da Ásia conquistado em 2019, o técnico português lembrou que o Qatar é agora a sexta seleção asiática no ranking da FIFA e fala num caminho passo a passo:
"Temos outras equipas à nossa frente, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Irão e Arábia Saudita. Essa é precisamente a montanha que temos de subir, temos de nos desafiar para enfrentar as melhores equipas asiáticas", explicou.
Carlos Queiroz assumiu o comando técnico da Seleção do Médio Oriente no passado mês de fevereiro, já depois do Mundial. Dia 1, inicia-se na Áustria o estágio final de preparação para a Gold Cup (onde o Qatar participa como convidado).
Carlos Queiroz já foi selecionador principal de Portugal, África do Sul, Irão, Emirados Árabes Unidos, Colômbia e Egito.
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