Carlos Carvalhal está de saída do comando técnico do Olympiacos, menos de dois meses depois de ter assumido o leme da formação grega. A oficialização do adeus do treinador português ao emblema grego deve surgir nas próximas horas.

Depois de as várias partes terem concluído que haver condições para a continuidade do treinador, Carvalhal acaba assim por ser sair, um dia depois de se ter ficado a saber que o também português Pedro Alves, que há não muito tempo havia assumido o cargo de diretor desportivo do conjunto grego, iria deixar o Olympiacos, em desacordo com a direção liderada por Evangelos Marinakis.

As informações sobre uma eventual saída do técnico começaram a surgir quarta-feira. Essas informações acabaram por não se confirmar, com Carlos Carvalhal a orientar ainda o treino da equipa. Porém, ter-se-á agora chegado à conclusão de que deixaram de haver condições para a continuidade de um projeto que encontrava ainda em fase de reformulação.

Carvalhal chegou ao Olympiacos a 5 de dezembro de 2023 para suceder ao espanhol Diego Martínez, na mesma altura de Pedro Alves, antigo dirigente do Estoril Praia, regressando à Grécia, onde tinha treinado o Asteras Tripolis em 2008/09. Em 11 jogos à frente do Olympiacos somou cinco vitórias, três derrotas e outros tantos empates, incluindo dois frente ao rival Panathinaikos, em cujo embate decidido nas grandes penalidades, ditou a eliminação do emblema do Pireu da Taça da Grécia.

Contando com Carvalhal, o Olympiacos teve nos últimos 18 meses nada mais, nada menos do que sete treinadores. A atravessar um período conturbado, só esta época teve já, também, três diretores desportivos diferentes.

A saída de Carvalhal dá-se oito dias depois do encerramento do mercado de transferências, janela de transferências na qual chegaram ao clube vários jogadores com ligação ao futebol português, casos de Rúben Vezo, Gelson Martins, Jovane Cabral, Fran Navarro, André Horta, Chiquinho e David Carmo.