Por Armando Bolso
A empresa petrolífera Chevron reduziu este ano para os 500 mil dólares norte-americanos o patrocínio que dava anualmente ao Sporting de Cabinda, cujo valor anterior era de 1 milhão de dólares e cobria a maior parte das despesas do clube.
A informação foi confirmada ao SAPO Angola pelo vice-presidente da agremiação, Jorge Costa, que se mostrou triste, uma vez que, tendo em conta os objectivos para a nova épica, ainda precisa de mais dinheiro: permanecer no Girabola Zap e chegar o mais distante possível na Taça de Angola.
“Foi reduzido o patrocínio, mas estamos a trabalhar no sentido de termos as condições básicas para estarmos em grande nesta época que se avizinha. Não tem sido fácil preparar a equipa, mas temos fé que tudo vai correr bem”, salienta Jorge Costa.
Por sua vez, o governador da província de Cabinda, Eugénio César Laborinho, informado sobre a situação, apelou à sociedade local para apoiar a equipa, a fim de a mesma fazer uma boa época este ano.
“Todos os empresários devem contribuir para que o Sporting não desista do campeonato. Do ponto de vista político e estratégico, Cabinda tem que ter um clube na primeira divisão”, sublinha.
Laborinho reforçou que a permanência do único representante da província na primeira divisão também faz parte da sua governação. Por isso, pediu a colaboração de todos os cabindenses.
Entretanto, nesta época 2018, apesar das dificuldades de dinheiro que ameaçam o futuro dos leões, a equipa técnica e os jogadores prometem tudo fazer para agradar os adeptos, sócios e patrocinadores, dentro e fora de casa.
Recorda-se que a equipa regressou à primeira divisão em 2017, ao vencer a Leguilha, após passar por muitas dificuldades de dinheiro no campeonato nacional da segunda divisão, a Segundona.
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