Em conferência de imprensa, Alexandre Santos explicou que na base da decisão estão razões profissionais, apesar de a direção da equipa angolana ter manifestado o desejo de o convencer a manter-se no comando da equipa.
“A decisão foi tomada em consciência há algum tempo, não foi tomada ontem. É uma decisão claramente pessoal e familiar, pois não tomo decisões sozinho, mas foi uma decisão profissional, tomada há já algum tempo, de que faria sentido fechar o ciclo dos três anos de trabalho no Petro, independentemente do que se conquistasse, apesar de que o presidente do Petro de Luanda e o Bruno Vicente, diretor desportivo, tudo fizeram para eu continuar. Não renovo, não porque estou insatisfeito com o que seja, pelo contrário, mas é uma decisão de fechar o ciclo”, justificou.
Alexandre Santos deixa o comando da equipa, após conquistar três campeonatos consecutivos pela equipa mais titulada de Angola, com 18, feito que não se alcançava há 29 anos. O português também liderou o Petro na conquista de duas Taças de Angola e uma Supertaça.
Além dos sucessos internos, a equipa teve o seu melhor momento de sempre na Liga dos Campeões africana, com o apuramento para as meias-finais, fase de grupos e quartos, respetivamente em 21/22, 22/23 e 23/24.
O técnico português não revelou o seu futuro, mas garantiu que vai continuar pelo futebol africano, numa altura em que a imprensa sul-africana noticiou que Santos pode ser oficializado como novo treinador do Kaizer Chiefs, da África do Sul.
Em substituição de Alexandre Santos, o clube angolano anunciou esta tarde, em comunicado, a contratação do treinador português, Ricardo Chéu, por um ano, com mais um de opção.
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