A jogadora Marta, a treinadora francesa Corinne Diacre e a secretária-geral da FIFA, Fatma Samoura, são algumas das peças do 'equipa ideal' do mundo do futebol feminino, composto por jogadoras, treinadoras, mas também dirigentes.

 - Jogadoras

Ada Hegerberg (Noruega), Wendie Renard (França), Stephanie Labbé (Canadá), Megan Rapinoe (EUA), Alexandra Popp (Alemanha), e Marta (Brasil)

Hegerberg, a primeira vencedora da Bola de Ouro feminina da história, será a grande ausente do Campeonato do Muundo que se vai realizar em França, devido a um conflito com os dirigentes da Federação Norueguesa sobre equidade salarial.

Quem perde é o futebol feminino e o espetáculo, já que Hegerberg, 23 anos, está numa grande fase, como comprovam os três golos marcados em 16 minutos pelo Lyon na final da Liga dos Campeões feminina contra o Barcelona (4-1), naquele que foi o seu quarto título europeu.

Os fãs do futebol, porém, terão a possibilidade de ver em campo Marta, a melhor jogadora da história do futebol feminino, que continua a encantar aos 33 anos.

A camisola 10 da seleção brasileira tentará novamente conquistar o maior título do futebol. A final perdida em 2007 continua a ser o melhor resultado da história das brasileiras, algo que tentarão superar em França.

No currículo, Marta tem também duas medalhas de prata em Jogos OlímpicOs, em Atenas-2004 e Pequim-2008.

- Árbitra

Stéphanie Frappart (França)

No jogo entre Amiens e Strasbourg da Ligue 1, em abril, Frappart tornou-se na primeira árbitra a apitar uma partida da principal liga de futebol de França, a primeira divisão do Campeonato Francês masculino.

Única mulher a arbitrar um jogo de futebol masculino profissional em França desde 2014 na Ligue 2, Frappart também estará em campo durante o Mundial de Futebol feminino.

 - Treinadora

Corinne Diacre (França)

Conhecida pela exigência, a treinadora da seçeão de França tem a delicada missão de tentar o primeiro título mundial para o seu país no futebol feminino, com pressão extra por estar a jogar em casa neste mundial feminino.

Esta ex-capitã da seleção francesa (121 jogos) tornou-se na primeira mulher a treinar uma equipa profissional masculina, em Clermont, na segunda divisão, antes de assumir as rédeas da França em agosto de 2017.

 - Dirigentes

Amaia Gorostiza (Eibar/Espanha)

A dirigente espanhola é a presidente do Eibar desde 2016, um clube da primeira divisão espanhola masculina. Empreendedora ferrenha, ela também faz parte do conselho de administração de três empresas.

Primeira mulher presidente da história do clube basco em 80 anos, Gorostiza foi reeleita para o cargo em junho de 2017 com praticamente 75 por cento dos votos dos sócios.

Fatma Samoura (FIFA)

Desde cedo na ONU, esta diplomata senegalesa (56 anos) foi nomeada em maio de 2016 - para surpresa do mundo de futebol - secretária-geral da FIFA pelo presidente Gianni Infantino, o segundo maior cargo do organismo que rege o futebol mundial.

Primeira mulher a ocupar o cargo, Samoura fez do desenvolvimento do futebol feminino a sua prioridade. "Hoje, o futebol masculino paga, enquanto que o feminino custa. O futebol feminono deveria pagar e vai pagar", costuma dizer a dirigente.

Brigitte Henriques (França)

Desconhecida do grande público, a vice-presidente da Federação Francesa de Futebol, foi a líder da candidatura da França para sede do Mundial Feminino este ano.

Esta ex-jogadora e professora de educação física assumiu o comando da candidatura francesa em 2014. Não houve uma reunião ou tomada de decisão em que Henriques não estivesse presente.