Na hora de todas as decisões, Rashford, Sancho e Saka falharam os remates da marca dos 11 metros e, após a partida, Gareth Southgate assumiu responsabilidade pelas escolhas feitas a pensar nos penáltis. Explicações que, na opinião de José Mourinho, não foram suficientes.
José Mourinho analisou para a rádio 'TalkSport', já nesta segunda-feira, a derrota da Inglaterra ante a Itália no desempate por penáltis na final do Euro2020 e bão se mostrou convencido com as explicações de Gareth Southgate, que assumiu a responsabilidade pelas escolhas feitas, com as entradas de Rashford, Sancho e Saka, que acabaram por falhar os respetivos remates da marca dos 11 metros.
"Para mim, enquanto treinador, é difícil perceber as saídas de Walker e Henderson para as entradas de Rashford e Sancho no momento em que ocorreram. Antes de um pontapé de canto tiras dois bons jogadores que defendem bem e fazes entrar dois jogadores a frio, que não são defesas", começou por sublinhar o 'special one'.
Ainda assim, Mourinho mostrou-se ainca mais crítico para com o facto de terem sido três jogadores jovens a bater os três últimos penáltis da Inglaterra, questionando o porquê de outros, mais experientes, não se terem chegado à frente ou não terem feito parte da lista dos cinco primeiros eleitos para cobrar as grandes penalidades.
"Quanto aos penáltis, é especialmente duro deixar Saka como responsável pelo último. É demasiado para um miúdo da sua idade ter tamanha responsabilidade nos ombros naquele momento. Mas isso não sei se tenho de perguntar ao Gareth Southgate ou aos outros jogadores, que deviam estar ali e não estavam. Penso que o Gareth é um treinador honesto, que protege o grupo. Isto são situações acontecem e pessoas como ele não expõem os jogadores. Mas onde estavam Sterling, John Stones e Luke Shaw?", questionou o novo treinador da Roma.
Mourinho voltou depois ainda a apontar o dedo Rashfor e Sancho terem entrado só mesmo a pensar na marcação dos penáltis (que acabaram, ambos, por falhar). "É muito difícil entrar e bater um penálti depois de se ter tocado numa ou duas vezes na bola. E um jovem como o Saka acabou por ficar com o destino da Seleção nas mãos. É demasiado", terminou o técnico português.
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