O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) recordou esta segunda-feira o “inesquecível” triunfo no Euro2016, conseguido há um ano, que uniu os portugueses em torno de uma seleção atualmente com “estatuto, dimensão e qualidade para acreditar sempre”.

“É um dia que nunca mais esqueceremos. Aquele remate do Éder já na segunda parte do prolongamento, aqueles minutos finais que nunca mais passavam, a alegria imensa quando tudo se confirmou. A festa que todos os portugueses fizeram e a forma como, a 11 de julho, fomos recebidos... São imagens e sensações que guardaremos para sempre”, admitiu Fernando Gomes, em declarações à agência Lusa.

Portugal conquistou o primeiro título continental de seniores em 10 de julho de 2016, ao vencer na final do Euro2016 a anfitriã França, por 1-0, após prolongamento, em Saint-Denis, concretizando as aspirações levadas à partida para a competição: “O título europeu era algo que Portugal buscava há muito tempo e sentíamos que era possível voltar de França campeões europeus. Não era uma obrigação, mas era um desejo muito forte, que se tornou, a partir de certa altura, um objetivo claro”.

“Dentro de um conjunto muito vasto de pessoas que, na FPF e nos clubes, trabalharam para que este momento fosse possível, destaco o papel do nosso selecionador, Fernando Santos, que acreditou sempre, e os jogadores, naturalmente: os 23 que estiveram em França e também aqueles que, não tendo estado na fase final, contribuíram para o apuramento. Este foi um título de todos os portugueses nos quais se incluem, sem dúvida, os que todos os dias trabalham no desenvolvimento do futebol em Portugal, criando condições para que o País tenha cada mais jogadores federados”, sublinhou.

A entrada no historial dos Campeonatos da Europa confirmou o estatuto da seleção lusa, de acordo com o líder federativo, que sublinhou, mais do que a possibilidade, a capacidade para voltar a conquistar um título.

“Portugal é, hoje, uma seleção de topo, que se bate com as melhores do mundo. Ganhar um título internacional depende de muitos fatores e, naturalmente, nunca se pode tomar esse objetivo como algo garantido, porque há sempre outras seleções com grande qualidade que procuram o mesmo desígnio. Mas, o que me parece fundamental destacar é que Portugal tem hoje estatuto, dimensão e qualidade para acreditar sempre, quando inicia a presença numa grande competição internacional, que a pode vencer ou, pelo menos, que tem condições de chegar à final ou às meias-finais”, realçou.

Fernando Gomes ilustrou esta convicção com o desempenho recente na Taça das Confederações, na qual a equipa das ‘quinas’ chegou ao pódio.

“O terceiro lugar na Taça das Confederações voltou a mostrá-lo, como também já tinha mostrado a presença nas meias-finais do Euro2012. O título europeu de 2016 foi o culminar de um percurso sólido e bem-sucedido, que queremos prolongar e reforçar. Como refere muitas vezes o selecionador nacional Fernando Santos, Portugal não entra nas competições como favorito, mas todos, a começar pelos portugueses, sabem que somos candidatos a vencer”, vincou.

Para o presidente da FPF, a vitória de 10 de julho de 2016 só veio acentuar a unanimidade nacional em torno das várias equipas nacionais: “Hoje, a seleção é um indiscutível fator de união dos portugueses, prova da qualidade e da dimensão internacional do futebol português. As pessoas gostam cada vez mais da seleção e sentem a nossa camisola".

"Falo da seleção ‘AA, mas também das nossas seleções jovens, que nos últimos seis anos somaram vários sucessos internacionais, entre títulos e presenças em finais e meias-finais de euros e mundiais. E falo da seleção feminina, que muito em breve se estreará numa fase final de uma grande competição internacional. E do futsal, que foi quarto classificado num mundial. E do futebol de praia, que foi campeão do mundo e da Europa nos últimos dois anos. As seleções de Portugal são uma história de muitos sucessos e a prova máxima da qualidade do futebol português e do futsal português. Hoje, existe uma identificação clara entre os portugueses e as seleções”, rematou.

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