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Um grupo de amigos, que trabalha na ilha da Madeira, viajou até Opalenica para ver Cristiano Ronaldo.
Sábado, dia de treino aberto da seleção nacional em Opalenica, na Polónia, e mais uma enchente de adeptos para ver os jogadores portugueses treinarem.
Talvez movidos pela boa campanha portuguesa no Euro2012, as bancadas do Complexo Desportivo do Hotel Remes estiveram mais preenchidas que o habitual. E com mais portugueses a assistirem.
Entre eles, o SAPO Desporto encontrou um grupo que se destacou entre os muitos polacos. Eles acenavam para o campo com bandeiras portuguesas, e também da ilha da Madeira.
Mais ruidoso que os restantes, explicaram que viajaram da ilha da Madeira, de propósito, para estar perto de Cristiano Ronaldo.
«Viemos da Madeira. Não nascemos lá mas trabalhamos na ilha do grandioso Cristiano Ronaldo. Viemos com o propósito de ver a seleção», revelou Rui Quintelas, falando em nome de todo o grupo, uma vez que os amigos nomearam-no porta-voz da entrevista ao SAPO Desporto.
Este grupo de apoio à seleção nacional não assistiu ao último jogo de Portugal, em Varsóvia, onde venceu por 1-0 à República Checa, e não poderá marcar presença nas meias-finais de Donetsk, na Ucrânia. Tudo por culpa do presidente regional da Madeira.
«Somos funcionários públicos e por isso no domingo à noite, no máximo na segunda-feira de manhã, temos de nos apresentar ao trabalho, senão o senhor Alberto João Jardim expulsa-nos da ilha da Madeira», comentou de forma irónica.
Quintelas revelou que comprar o bilhete de viagem para Opalenica foi um «tiro no escuro». Mas já que ele, e o grupo de apoiantes, estão perto dos jogadores da seleção nacional querem tirar o máximo partido desse risco.
«O grande objetivo é um autógrafo do Cristiano. Se não der, contentamo-nos com o dos outros», disse.
Até ao final do treino aberto, este grupo animado não parou de gritar pelos jogadores portugueses, deixando a promessa que irá apoiar a seleção nacional desde a ilha da Madeira no jogo das meias-finais com a Espanha.
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