Marcel 'Marco' van Basten nasceu para o futebol nas famosas escolas de formação do Ajax. Aos 17 anos, o jovem avançado estreou-se pela equipa principal na 33ª jornada da liga neerlandesa diante do NEC. Entrado no início da segunda parte, substituindo Johan Cruyff, o neerlandês não acusou a eventual pressão, assinando o seu primeiro golo oficial na goleada por 5-0, assim como o seu primeiro título de campeão nacional.
A partir da temporada seguinte, Van Basten foi ganhando gradualmente o seu espaço no Ajax, aumentando, não só o número de jogos, mas como o número de golos marcados. Em cinco temporadas completas, o neerlandês foi eleito o melhor marcador do campeonato em quatro ocasiões, contribuindo para a conquista de três ligas e três taças dos Países Baixos, assim como uma Taça das Taças.
154 golos e 174 jogos pelo Ajax levaram Van Basten a ser cobiçado pelos grandes clubes europeus. Um dos maiores na altura era sem dúvida o AC Milan, que contratou o avançado neerlandês para jogar ao lado de nomes como os de Baresi, Maldini, Ancelotti ou o compatriota Ruud Gullit.
Com os 'rossoneri', Van Basten conquista três Ligas dos Campeões (duas das quais consecutivas), três ligas italianas, duas Supertaças europeias, duas Taças Intercontinentais e ainda duas Supertaças de Itália. A título individual, e para além de ter sido o melhor marcador da Série A por duas vezes, e da Liga dos Campeões por uma vez, Van Basten conquistou também a 'Ballon D´Or' da 'France Football ' por três vezes e 'Bola de Ouro' da FIFA numa ocasião.
A nível internacional, Van Basten estreou-se pela seleção dos Países Baixos com 18 anos diante da Islândia, em jogo da quinta jornada da fase de qualificação para o Europeu de 1984. Ao todo, o avançado fez 58 jogos oficiais pela seleção nacional, tendo apontado 24 golos.
O ponto alto de Van Basten no que a Europeus diz respeito aconteceu na edição de 1988 na Alemanha. Sob o comando de Rinus Michels, e ao lado de nomes como os de Gullit ou Rijkaard, equipa 'neerlandesa' sagrou-se campeã da Europa pela primeira vez, e muito graças aos cinco golos de Van Basten, um dos quais marcados à União Soviética na grande final, e cuja espetacularidade tornou-o num dos momentos marcantes da história dos Europeus.
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