Sami Khedira garantiu hoje que os futebolistas da Alemanha se sentem seguros no regresso ao Stade de France, em Saint-Denis, Paris, onde começaram os ataques terroristas de 13 de novembro, quando os germânicos disputavam um particular com a França.
“Já o digerimos. Evidentemente que não é algo agradável, mas sentimo-nos seguros aqui. Não estamos ameaçados pessoalmente e sempre nos sentimos seguros”, garantiu o médio, na véspera do jogo com a Polónia, do Grupo C do Euro2016.
No minuto 17 do encontro de 2015, o primeiro dos terroristas suicidas que atacou Paris fez explodir o seu colete armadilhado e, minutos depois, ouviu-se um segundo estrondo que ressoou no estádio.
Um comando de três suicidas fez-se explodir nas imediações do recinto desportivo, no que marcaria o início de uma série de ataques ‘jihadistas’ quase simultâneos, que deixaram 130 mortos na capital gaulesa e arredores.
Apesar da evacuação do estádio do presidente da França, François Holland, os jogadores só depois do encontro souberam que Paris sofrera o pior ataque terrorista da sua história recente: ante a confusão geral das primeiras horas, a equipa da Alemanha passou a noite no estádio.
Quinta-feira, cumprem-se 233 dias da sexta-feira fatídica e apenas dois dias de um ‘jihadista’ assassinar um casal de polícias em sua casa, diante do filho de três anos, em nome do Estado Islâmico.
“Sinto-me seguro em França”, acrescentou o selecionador, Joachim Löw, na mesma linha de Khedira.
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