Era o considerado o jogo grande destes quartos de final e correspondeu às expetativas.
Foi um jogaço entre Bélgica e Itália em Munique, com os italianos a levarem a melhor por 2-1, com golos de Barella e Insigne.
Os italianos carimbaram o bilhete para Londres, onde vão defrontar a Espanha, na próxima terça-feira.
A partida começou com a Bélgica - o carrasco de Portugal neste Euro2020 - a deixar avisos, com Lukaku a testar os reflexos de Donnarumma aos dois minutos, obrigando o guardião italiano a sair dos postes para evitar o perigo.
Depois disto, foi a Itália a crescer na partida e inaugurou mesmo o marcador aos 13 minutos, por Bonucci. Contudo, o tento acabaria por ser invalidado por fora de jogo antes da bola acabar no fundo das redes.
Aos 22', o perigo apareceu do outro lado, com Donnarumma, com uma grande intervenção, a travar o remate de De Bruyne, que ia direito para o fundo da sua baliza.
O jogo estava bom, dividido de parte a parte, mas os italianos acabaram por levar a melhor e inaugurar o marcador. Aos 31 minutos, Barella, após livre, surge pela direita e com um potente remate, atirou para o primeiro golo da noite, em Munique.
O golo motivou a Itália, que cresceu no encontro e acabou mesmo por voltar a marcar, com um belíssimo golo de Insigne, aos 44 minutos. O jogador do Nápoles atirou de fora de área e não deu hipóteses a Courtois.
O segundo golo parecia perfeito para deixar a Itália mais confortável no encontro e baixar o ritmo, mas tudo mudou no minuto seguinte, quando Di Lorenzo cometeu falta sobre Doku no interior da grande área.
Chamado a converter a grande penalidade, Lukaku não desperdiçou e reduziu no último lance da primeira parte, relançando a partida, que prometia uma segunda parte muito interessante.
E confirmou-se: os segundos 45 minutos começaram eletrizantes, com a Itália a pressionar a Bélgica na busca do terceiro golo. A Bélgica respondeu aos 61 minutos, com De Bruyne a arrancar e cruzar, já no interior da grande área, para Lukaku, que aparecia em posição priviligiada para fazer o empate.
Contudo, Spinazzola, com uma intervenção no momento certo, colocou-se entre o avançado belga e a baliza, fazendo de Donnarumma e impedindo o golo belga. Uma intervenção determinante, como a reação dos seus colegas bem demonstrou.
Roberto Martinez mexeu na equipa aos 70 minutos, com a entrada de Mertens e Chadli. Entradas que parecem ter motivado a equipa, que no lance seguinte viu Lukaku e Thorgan Hazard a falharem a finalização após cruzamento de Chadli.
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A verdade é que Chadli não teve a melhor sorte, tendo acabado por sair apenas dois minutos depois de entrar, devido a lesão. Praet entrou para o seu lugar. Mancini aproveitou para mexer, com a entrada de Cristante para o lugar de Verratti, que já tinha um amarelo.
O jogo passava por uma onda de lesões. Depois de Chadli, foi Spinazzola a lesionar-se durante um sprint. As lágrimas do jogador não fazem prever um regresso do jogador neste Europeu.
Com o resultado a seu favor, a Itália ia metendo 'gelo' na partida, para travar a velocidade belga, que ficava cada vez com menos tempo para alcançar o golo do empate.
Nos últimos minutos, a Bélgica ainda teve oportunidade para chegar ao golo, com um livre perigoso, mas o lance acabou travado por falta de Witsel sobre Donnarumma e a Itália acabou por fazer a festa.
Os transalpinos, com uma das seleções que melhor futebol tem mostrado neste Europeu, marcam encontro com a Espanha, na próxima terça-feira, no primeiro jogo das meias-finais, em Wembley.
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