Declarações de Rui Jorge, selecionador nacional, após o jogo Portugal-Inglaterra (2-0), da segunda jornada do Grupo D do Campeonato da Europa de futebol de sub-21, disputado hoje no Estádio Stozice, em Ljubljana, na Eslovénia.

“Fiquei satisfeito [com as melhorias pedidas]. Voltámos a estar bem defensivamente e melhorámos na segunda parte em termos ofensivos. Fizemos um bom jogo nas duas partes, embora tenha gostado mais da segurança com bola na primeira parte. Tivemos momentos muito bons. Na globalidade, gostei do jogo.

Faltou na zona central, onde tínhamos superioridade numérica, faltou-nos na primeira parte termos alguma confiança para jogar por lá. Temos atletas dotados tecnicamente, pelo que deveríamos ter jogado um pouco mais na primeira parte por essa zona. Corrigimos isso na segunda parte e conseguimos fazê-lo, até porque há qualidade.

O Florentino e o Gedson foram importantes na primeira parte pela forma como controlaram o jogo, mas fomos mais seguros como equipa com bola na segunda parte.

Direi o mesmo de sempre. É verdade que com seis pontos em dois jogos não estamos matematicamente apurados, por isso será mais do mesmo. Ou seja, vamos preparar o jogo, olhar para a Suíça com o cuidado que ela sempre nos mereceu e vai continuar a merecer. Mais do que o objetivo em termos de resultado, é fazer bem as coisas.

Com a Suíça vai ser igual. Independentemente do resultado que necessitemos, a nossa ideia vai ser demonstrar a qualidade dos nossos jogadores e ser uma equipa coesa.

Este grupo é muito homogéneo em termos de qualidade e não acho que haja ninguém aqui que se sinta suplente. Poderia haver tendência para um grupo menos saudável. De todo. É um grupo excelente de jogadores e com uma série de comportamentos, se calhar não tão visível para vocês, que me deixa muito orgulhoso de ser treinador desta equipa.

Ainda não tive acesso a números, mas agradou-me a forma como mantivemos a bola e uso que lhe demos. Com a vantagem no marcador soubemos ter paciência para defender mais baixo, sabendo que, quando recuperássemos, poderíamos ser muito perigosos.

Interessa-me pouco que eles digam que querem ganhar se depois não o demonstrarem. Mais importante do que dizerem, têm mostrado nos treinos, nas palestras e no descanso que querem ganhar e, consequentemente, no jogo. Vamos para o último jogo para tentar demonstrar a qualidade dos nossos jogadores, como fizemos hoje de sobremaneira.

Em Inglaterra hoje falarão com certeza muito bem da nossa seleção e dos nossos jogadores, alguns que por lá andam e outros que por lá irão andar. Essa é a parte importante da nossa presença neste nível de competições.

Na convocatória disse que, quando olho para o banco, não me falta nada. Se quero velocidade, tenho velocidade. Se quero mais qualidade a jogar de costas para a baliza, tenho-a. Tenho tantas soluções de qualidade que me permite não os rotular de titulares ou de suplentes e permite gerir o que acho que é melhor para determinado encontro.

Estivemos bem nos dois momentos. O contra-ataque do primeiro golo é muito bem definido pelo Pedro Gonçalves, que fez o passe no momento certo e teve uma grande finalização do Dany Mota, na sequência de uma grande recuperação coletiva de bola”.

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