Cristiano Ronaldo foi o jogador escolhido para fazer a antevisão do jogo com o Liechtenstein, da 1.ª ronda de apuramento para o Euro2024. O capitão da Seleção lusa garantiu que está motivado para ajudar.

"Acho que o meu papel na seleção foi sempre o mesmo. Sempre virei aqui quando contarem comigo. A minha motivação é intacta. Aquilo que sinto é que, ano após ano, é como se fosse a primeira vez. Estar aqui ao mais alto nível não é fácil. Estou muito feliz. Se o selecionador achar que devo estar aqui, apresentarei sempre o melhor nível. Isto é a minha casa. Sinto-me muito bem aqui. Adoro jogar por Portugal", atirou.

Sobre o facto do selecionador nacional ser espanhol: Os meus filhos nasceram em Espanha, identifico-me bastante, os meus filhos adoram estar em Espanha, principalmente o Cristianinho. Joguei lá muito anos, identifico-me com a cultura. É uma energia diferente. Na vida por vezes é bom haver uma mudança. Tenho a certeza que essa mudança será diferente, um selecionador com uma mentalidade e experiencia diferente e já sentimos isso. Mas temos que elevar o nome de Portugal o mais alto possível."

Aos 38 anos como se sente? Sinto-me muito bem por isso é que estou na seleção. É um campeonato muito competitivo, deviam olham para o campeonato árabe, é um campeonato muito competitivo. Equipas equilibradas, jogadores estrangeiros dão uma qualidade diferente. a liga árabe em pouco tempo ou quinta liga mais competitiva do mundo."

Presença no próximo Campeonato da Europa: "Não faço planos a longo prazo. Para algumas situações que aconteceram na minha vida não consigo pensar a longo prazo. O Gonçalo Ramos tem feito uma extraordinária temporada."

Como é que olha para a concorrência de Gonçalo Ramos: "Sempre tive concorrência, no tempo de Hugo Almeida, Pauleta. Vou tentar ajudar Portugal nos objetivos. Cabe ao mister decidir. Nós jogadores temos que estar preparados para o que quer o selecionador."

Mudanças: "Só a mudança positiva é diferente para todos nós. Jogadores diferentes. Aquilo que estamos a viver é muito positivo, sente-se algo muito especial e positivo. É muito bom, é diferente. Tenho a certeza que a seleção vai estar preparada para amanhã e para o Luxemburgo. Vamos estar preparados, tenho a certeza que Portugal vai ser uma equipa de mais ataque."

O que é que sente que pode ensinar aos mais jovens? "O que é mais notei é a dinâmica. Não há muitas paragens. Eu aprendo bastante com a nova geração, ideias novas. Sou o jogador mais velho que estou aqui, estou sempre pronto para ajudar, faz parte do meu ADN. o ambiente é bom, misto. O grupo está bem repartido. As coisas têm corrido bem, os jogadores estão na expetativa de treinarem bem."

Chegou a pensar em abandonar a seleção: "Na nossa vida temos que meter tudo em cima da balança, pensamos refletimos. E depois chegamos à conclusão, independentemente de passarmos dificuldades, não podemos atirar a toalha ao chão. Vi situações de diferentes ângulos, eu quis sempre jogar pela seleção. O selecionador quis contar comigo, sinto que posso dar muito à seleção e darei o meu contributo quando precisarem de mim. Gosto de bater recordes. Ser o mais internacional da história, é algo que me deixa orgulhoso. Mas gostava de ter mais internacionalizações."