O presidente dos argentinos do River Plate anunciou terça-feira que a Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL) não autorizou a inscrição de um guarda-redes da formação na Taça Libertadores, depois de um surto de COVID-19 atingir a equipa.
O clube argentino tem 20 jogadores infetados com o novo coronavírus, entre eles os quatro guarda-redes, que não podem jogar esta noite ante os colombianos do Santa Fé.
“Vamos aceitar, mas não podemos deixar de manifestar o nosso estado de espírito. Estamos surpreendidos, jamais pensámos que poderiam tomar uma decisão destas”, disse o presidente Rodolfo D'Onofrio.
O líder do clube explicou que os quatro guarda-redes estão infetados e que por isso pretendiam inscrever um guarda-redes da formação.
“Sem guarda-redes é impossível. Em 1909 foi a única vez que o River jogou com um jogador de campo na baliza, era futebol amador. Era mais digno permitirem a inscrição do guarda-redes, é uma posição chave”, salientou.
Assim, o treinador Marcelo Gallardo tem apenas dez jogadores de campo disponíveis e, de acordo com o jornal argentino Olé, a solução poderá passar por ir buscar um lesionado para completar o onze e ocupar a baliza: nada mais, nada menos do que Enzo Pérez, antigo jogador do Benfica.
O médio encontra-se a contas com uma distensão muscular, mas até já esteve na baliza no treino de terça-feira e deverá mesmo ser ele a ocupar essa posição no encontro.
O River Plate está em segundo lugar no Grupo D da Taça Libertadores, com seis pontos em quatro jogos, dois atrás do líder Fluminense (Brasil). Os clubes colombianos Junior de Barranquilla e Santa Fé estão com três e dois pontos, respetivamente.
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