Um golo de Dudu valeu na terça-feira ao Palmeiras um empate (1-1) com sabor a vitória no reduto do Atlético Mineiro, que mantém o ‘onze’ de Abel Ferreira na corrida à revalidação da Taça Libertadores em futebol.
Depois do empate a zero em casa, onde o ex-portista Hulk falhou um penálti para os forasteiros, o ‘verdão’ começou a perder, culpa de um golo do chileno Eduardo Vargas, aos 52 minutos, mas, aos 68, Dudu encostou um centro da esquerda do recém-entrado Veron.
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Até final, o Palmeiras segurou o 1-1 e, desta forma, qualificou-se pela regra dos golos fora, que ainda vale na CONMEBOL, ao contrário do que passou a acontecer nas taças europeias, em que resultado idêntico daria prolongamento.
Desta, forma, Abel Ferreira pode selar o terceiro triunfo consecutivo na prova de um treinador luso, sendo que deverá jogar o ‘bis’ face aos compatriotas do Flamengo [jogam hoje com o Barcelona, no Equador, após o 2-0 caseiro], vencedores em 2019 sob o comando de Jorge Jesus, atual treinador do Benfica.
A formação de São Paulo soma dois títulos, em 1999, sob o comando do ex-selecionador luso Luiz Felipe Scolari, e em 2020 e três finais perdidas, em 1961, 1968 e 2000.
O Atlético Mineiro, com o apoio do público, entrou a dominar o encontro, quase sempre em posse de bola e a tentar colocar a bola nos seus jogadores mais ofensivos, o chileno Vargas, substituto do lesionado Diego Costa, e o ex-portista Hulk.
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Perante um Palmeiras com três centrais, a equipa da casa teve, porém, grandes dificuldades em criar oportunidades e o primeiro remate perigoso até pertenceu aos forasteiros, por intermédio de Piquerez, aos 25 minutos, após fletir da esquerda para o meio.
O ‘onze’ de Cuca só assustou, verdadeiramente, nos instantes finais da primeira parte, com Weverton a defender com dificuldades os remates de Vargas, em posição duvidosa, e Nacho Fernández, depois de um roubo a Filipe Melo.
A segunda parte arrancou muito movimentada, com um ‘tiro’ de Hulk, aos 48 minutos, a proporcionar defesa apertada ao guarda-redes do ‘verdão, que respondeu, aos 49, num contra-ataque finalizado por Rony, para defesa difícil de Everson.
À terceira, foi de vez: depois de um bom trabalho na direita, a bola foi parar a Jair, que centrou com precisão para o segundo poste, onde apareceu, sem marcação, Vargas a cabecear de forma imparável, aos 52 minutos.
O chileno poderia ter ‘acabado’ com as dúvidas aos 56 minutos, só que, isolado, não conseguiu dar a melhor sequência a uma tabela com Nacho Fernández, mas, aos 61, o Palmeiras também poderia ter passado para a frente da eliminatória, quando Rony, sozinho, não logrou responder a uma assistência do guarda-redes Weverton.
A formação de Abel Ferreira acabou por chegar à igualdade sete minutos depois, aos 68, com Piquerez a lançar Gabriel Veron, que, segundos após substituir Rony, ganhou na esquerda a Nathan e centrou para Dudu encostar à ‘boca’ da baliza.
Na frente da eliminatória, pela vantagem do golo fora, o Palmeiras ganhou confiança e, até final, manietou um Atlético Mineiro que acusou muito o golo e só assustou em dois remates de Hulk, aos 77 e 90+1 minutos, que Weverton segurou.
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