O futebolista português Daniel Carriço foi hoje suspenso por quatro jogos após a expulsão na final da Taça do Rei de Espanha, que o seu Sevilha perdeu frente ao Barcelona, por 2-0, já no prolongamento.
O futebolista foi expulso aos 119 minutos por, segundo o árbitro, protestar de “forma ostensiva” depois de ser admoestado, assim como pelo facto lhe de ter chamado “maricas”.
Essas palavras levaram mesmo o observatório espanhol contra a LGBTfobia a denunciar o português perante a comissão estatal contra a Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância, criticando os alegados comentários homofóbicos.
"É algo verdadeiramente vergonhoso e reprovável, é sancionável segundo a Lei do Desporto e acontece todos os dias nos estádios espanhóis, sem que as equipas ou as autoridades desportivas façam algo para erradicar esta praga de homofobia no futebol em Espanha", disse Paco Ramírez, presidente do observatório.
No mesmo jogo, as expulsões dos argentinos Mascherano (36), do Barcelona, e Banega (89), do Sevilha, valeram um jogo de suspensão a cada um.
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