Angola joga terça-feira na Mauritânia um jogo decisivo na corrida à Taça das Nações Africanas (CAN) de 2019, com o treinador sérvio Srdjan Vasiljevic a pedir "humildade" aos jogadores, para que possam continuar a sonhar com o apuramento.
Num Grupo I equilibrado, à quarta jornada, estão três seleções no primeiro lugar, com seis pontos - Angola, Burkina Faso e Mauritânia -, o que levou Vasiljevic a recusar qualquer euforia após a goleada por 4-1 imposta na sexta-feira aos mauritanos.
Nesse sentido, o técnico manteve todos os convocados, com "quatro portugueses", à exceção do médio Show, jogador do tricampeão angolano do 1.º de Agosto e habitual titular nos "Palancas Negras", que se lesionou no encontro com a Mauritânia.
A seleção angolana, que chegou sábado a Nouakchott - partiu para a capital da Mauritânia logo após o jogo de sexta-feira -, vai jogar num campo com relvado sintético, situação que não preocupa o técnico sérvio, que quer garantir os três pontos.
"Não se deve pensar que Angola é melhor seleção do que a Mauritânia. Só a humildade e o respeito por todos os adversários é que vai levar os ‘Palancas Negras' ao seu objetivo, que é chegar à CAN2019 [a disputar nos Camarões de 15 de junho a 13 de julho]”, afirmou Vasiljevic.
Buatu e Gelson Dala, ambos do Rio Ave, Mateus Galeano, do Boavista, e Freddy, do Belenenses, são os ‘portugueses' na convocatória de Angola, que ocupa o 135.º lugar no ranking da FIFA, para o confronto com a Mauritânia (103.º colocada).
No outro jogo da quarta jornada do Grupo I, o Burkina Faso, orientado pelo técnico português Paulo Duarte, desloca-se ao Botsuana, último classificado, ainda sem pontuar, depois de bater no sábado, por claro 3-0, a equipa da África Austral.
A quinta jornada do Grupo I disputa-se em 15 de novembro, com Angola a deslocar-se a Botsuana (que venceu em Luanda por 1-0), enquanto o Burkina Faso recebe a Mauritânia, que venceu por 2-0 em Nouakchott.
Os jogos da sexta e última jornada serão disputados apenas em 21 de março de 2019, um em Luanda, a receção ao Burkina Faso, e outro na Mauritânia, que receberá o Botsuana.
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