O selecionador da Argélia, Djamel Belmadi, chegou, esta quarta-feira, a um acordo com a federação para deixar o cargo após a eliminação da seleção argelina na fase de grupos da Taça das Nações Africanas (CAN2023) de futebol.
“Encontrei-me com o selecionador nacional Djamel Belmadi para discutir as implicações desta amarga eliminação e chegámos a um acordo amigável para terminar a nossa relação e rescindir o contrato que liga o treinador à Federação Argelina de Futebol [FAF]”, revelou o presidente da FAF, Walid Sadi, na sua conta na rede social X.
A Argélia foi eliminada pela segunda edição consecutiva da CAN logo na fase de grupos, após a derrota de terça-feira frente à modesta seleção da Mauritânia, por 1-0, deixando a equipa com dois pontos apenas em três jogos, quando o empate teria sido suficiente para alcançar os oitavos de final.
Angola terminou na liderança do Grupo D com sete pontos, seguida pelo Burkina Faso com quatro, e a Mauritânia, que também garantiu o apuramento para os ‘oitavos’, com três.
Os adeptos da Argélia reagiram com fúria à derrota e mais tarde provocaram desacatos no hotel da equipa, exigindo a presença do selecionador e dos jogadores.
Djamel Belmadi, de 46 anos, assumiu o comando das ‘raposas do deserto’ em agosto de 2018 e foi elogiado depois de conduzir a Argélia ao topo do futebol africano, ao vencer a CAN em 2019, no Egito, a ponto de ter sido apelidado de “ministro da felicidade” pelos argelinos.
Mas a sua ‘estrela’ começou a empalidecer após a eliminação precoce da Argélia da CAN2022 e do fracasso na qualificação para o Mundial2022, disputado no Qatar.
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