O 1.º de Agosto defronta esta sexta-feira o Zesco United da Zâmbia, em partida da quarta jornada do grupo D da Liga Africana dos Clubes Campeões em futebol, numa altura em que está proibido de perder, sob pena de comprometer as aspirações de apuramento à fase seguinte.

Os dois conjuntos somam dois pontos cada, numa série liderada pelo Etoile Sportive du Sahel da Tunísia, com sete, seguido do Mbabane Swallows da Suazilândia, com quatro, por isso uma derrota ou mesmo empate compromete quase por completo os objectivos dos “militares” na prova, uma vez que têm ainda uma deslocação difícil ao reduto dos tunisinos, na quinta jornada, antes de encerrar com os swazis.

Em função disto, o único resultado que interessa é a vitória, e o 1.º de Agosto poderá aproveitar o factor casa, para superar a equipa zambiana, às 17 horas, no Estádio 11 de Novembro, depois do nulo no terreno do adversário.

Apesar de receberem os visitantes no seu reduto, os anfitriões terão de se empenhar afundo, dadas as características do adversário, muito veloz nas transições defesa ao ataque, evitando dissabores na capital do país.

Os comandados do treinador Zoran Maki, precavidos em função do encontro da cidade de Ndola, devem actuar com muita cautela, para não serem surpreendidos pelo conjunto do técnico George Lwandamina.

A possível integração entre os convocados do avançado Geraldo, que se lesionou na primeira volta, abre boas perspectivas ao plantel agostino, que certamente estará em melhores condições de procurar “violar” a baliza contrária e sair vitorioso.

Mesmo com as confirmadas ausências de Natael e Macaia, recentemente regressados aos treinos, após mês e meio de lesão, os “rubro e negros” possuem outros exímios executantes, que de certeza vão demonstrar a força anímica de um conjunto ambicioso em obter os três pontos da compita.

Sem desprimor aos “forasteiros”, que também vão esgrimir os seus argumentos técnicos e competitivos, mesmo em terreno alheio, os “militares” entram galvanizados e devem beneficiar do apoio dos seus adeptos e de assistentes de outras agremiações do país.

A julgar pelas ambições dos dois emblemas de países fronteiriços, aguarda-se por reencontro renhido, que deverá arrastar ao campo mais de 20 mil espectadores, número de bilhetes postos à venda pelo representante angolano, embora a capacidade das bancadas seja muito superior (50 mil).

Depois de sucessivos empates, o recente triunfo (2-0) sobre o seu arqui-rival Petro de Luanda, na prova interna (Girabola2018), serve de um importante “tónico” ao 1.º de Agosto e maior confiança aos seus adeptos, para que possam acorrer ao estádio e “puxar” pela equipa.

No máximo da sua força, desde a noite desta quarta-feira, em Luanda, a delegação zambiana, composta por 32 elementos, entre atletas, técnicos, dirigentes e membros da equipa médica, é chefiada pelo vice-presidente da federação, Milupi Libi.