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Presidente do Bayern aceitou a condenação a três anos e seis meses de prisão por fraude fiscal.
A chanceler alemã, Angela Merkel, revelou hoje o seu “respeito” pela decisão de Uli Hoeness aceitar a condenação a três anos e seis meses de prisão por fraude fiscal, não impor recurso e se ter demitido de presidente do Bayern Munique.
A posição da chanceler foi transmitida através do seu porta-voz Steffen Seibert, que se escusou de comentar a condenação propriamente dita.
“O juiz decidiu e o senhor Hoeness assumiu uma posição pessoal que há que respeitar”, afirmou Seibert.
O primeiro-ministro alemão, Horst Seehofer, também expressou o seu respeito pela decisão do dirigente e ex-futebolista.
“O meu respeito. A decisão mostra que Hoeness continua a ser uma pessoa íntegra”, afirmou Seehofer.
Por seu lado, Yasmin Farihimi, secretária-geral do SPD, que faz parte da grande coligação de governo liderada por Merkel, sublinhou que a decisão de Hoeness não interpor recurso mostra que reconheceu a sua culpa.
O presidente do Bayern Munique, Uli Hoeness, anunciou hoje que não vai recorrer da condenação a três anos e meio de prisão por fraude fiscal e que se demitiu da liderança do campeão europeu de futebol.
Hoeness foi condenado na quinta-feira a uma pena de prisão efetiva, devido a uma dívida fiscal de 27 milhões de euros.
No início da investigação, que se iniciou com uma confissão de Hoeness, o valor da fraude fiscal era de 3,5 milhões de euros, que aumentou para 18 milhões.
Mais tarde, uma inspetora das finanças falou em “pelo menos” 23,7 milhões, aos quais o Ministério Público junta o montante inicial, pelo que o total ascendia aos 27,2 milhões.
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