Depois de várias horas de espera, o batalhão de choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro invadiu o antigo Museu do Índio e expulsou os índios que resistiam no local. Foi necessário recorrer ao uso de gás pimenta e lacrimogéneo e houve até confrontos físicos para poder retirar os resistentes.
A polícia detinha um mandato judicial na sua posse para justificar a entrada e acabou por avançar devido ao que estava a ocorrer no local.
«A PM (Polícia Militar) não tolera esse tipo de atitude. Ele botaram fogo lá dentro, e o prédio viraria cinzas se não houvesse uma intervenção. Quando a polícia entrou, eles atiraram dejetos e esse tipo de coisa não pode ser tolerado, assim como as pessoas tomarem a pista, impedindo a circulação de pessoas de bem», explicou o coronel Frederico Caldas, relações públicas da Polícia Militar.
O Governo Estadual comprou este local para fazer aqui o Museu Olímpico. Aos índios, que habitavam este espaço, foram apresentados três espaços como alternativa: um terreno em Jacarepaguá, próximo ao Hotel Curupati, o abrigo Cristo Redentor, ou ainda ao lado do barracão da Odebretch, na Rua Visconde de Niterói. Nenhuma destas soluções havia sido aceite pelos indígenas.
Conheça a comunidade que vivia nesta “aldeia” numa reportagem do SAPO Desporto.
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