“Nas primeiras horas, foi iniciada pela Rússia uma guerra em grande escala. O meu povo e a minha família estão sob ataque. A Ucrânia e a sua população querem paz e integridade territorial. Por favor, peço-vos que apoiem o nosso país e instem o governo russo para parar com a sua agressão e violação do direito internacional”, escreveu o Bola de Ouro de 2004.
Um dia depois de ter reconhecido a liberdade como o “bem mais importante” dos ucranianos, o antigo futebolista de Dínamo Kiev, AC Milan e Chelsea fez um apelo à pacificação.
“Só queremos paz. A guerra não é a resposta”, rematou Shevchenko, na rede social Instagram.
A Rússia lançou na madrugada de hoje uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um “pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk”, no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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