A Lazio recordou hoje Sven-Goran Eriksson, que morreu aos 76 anos, como um “homem íntegro e uma pessoa requintada e elegante", que se tornou no “treinador de maior sucesso da história” do emblema transalpino de futebol.
“Não foi apenas o treinador de maior sucesso na história da Lazio, mas, acima de tudo, um homem íntegro e uma pessoa requintada e elegante, qualidades que soube misturar com a clássica autoconfiança nórdica”, salientou o presidente da Lazio, Claudio Lotito, citado em comunicado publicado no sítio oficial na Internet.
O dirigente destacou a “coragem” do técnico sueco ao "enfrentar a doença que o atingiu”, considerando "ter sido um exemplo e uma lição para quem o ouviu”.
“Durante as entrevistas que concedeu nos últimos meses, conseguiu incutir o amor pela vida e pelo futebol. Gostaria de abraçá-lo novamente, sussurrar ao seu ouvido que a Lazio nunca o esquecerá. Expresso, profundamente, as minhas condolências à sua família, o futebol e o mundo perderam um grande homem", concluiu.
Eriksson orientou o emblema ‘laziale’ entre 1997 e 2001, num período em que coincidiu com os antigos internacionais portugueses Fernando Couto (três épocas) e Sérgio Conceição (duas).
Além da dupla lusa, liderou jogadores como Alessandro Nesta, Pavel Nedved, Vladimir Jugovic, Matias Almeyda, Alen Boksic, Giuseppe Signori, Roberto Mancini, Pierluigi Casiraghi, Sinisa Mihajlovic, Dejan Stankovic, Marcelo Salas, Christian Vieri, Diego Simeone ou Juan Sebastián Verón.
Pelo clube da capital italiana conquistou um campeonato nacional, duas Taças de Itália, duas Supertaças italianas, uma Taça das Taças e uma Supertaça europeia.
Sven-Goran Eriksson morreu hoje em casa, aos 76 anos, na sequência de um cancro no pâncreas, informou a família do antigo treinador, em comunicado.
Notabilizou-se enquanto técnico ao serviço do Gotemburgo, com a conquista da Taça UEFA em 1982, o que o conduziu ao Benfica, que liderou em duas passagens, entre 1982 e 1984, e 1989 e 1992, vencendo pelos ‘encarnados’ três campeonatos (1982/83, 1983/84 e 1990/91), uma Supertaça (1989/90) e uma Taça de Portugal (1982/83).
Treinou ainda Roma, Fiorentina, Sampdoria, Lazio, Manchester City, Notts County, Leicester, Shanghai SIPG e Guangzhou, além das seleções de Inglaterra, México, Costa do Marfim e Filipinas.
No início do ano, o treinador revelou ter sido diagnosticado com um cancro do pâncreas em fase terminal e que teria, de acordo com parecer clínico, menos de um ano de vida.
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