Alberto Festa, que se destacou como o primeiro futebolista do FC Porto a jogar num Mundial pela seleção portuguesa, em 1966, morreu hoje, aos 84 anos, devido a doença prolongada, revelaram os vice-campeões nacionais.
Numa nota publicada no seu sítio oficial na Internet, o emblema ‘azul e branco’ expressa condolências à família do ex-defesa direito, que totalizou 156 encontros ao longo de oito épocas (1960-1968), despedindo-se com a conquista da Taça de Portugal, em 1967/68.
Titular na primeira vitória de sempre do FC Porto nas provas europeias, ao participar no triunfo caseiro sobre os franceses do Lyon (3-0), na primeira mão da ronda inaugural da edição 1964/64 da já extinta Taça das Taças, Alberto Festa fez parte da convocatória de Portugal para o Mundial1966, em Inglaterra, em conjunto com Américo e Custódio Pinto.
Ao contrário desses seus dois companheiros de equipa, que nunca foram utilizados, o ex-lateral jogou na vitória sobre a Bulgária (3-0), na segunda jornada do Grupo 3, na derrota com a anfitriã Inglaterra (1-2), para as meias-finais, e no triunfo perante a União Soviética (2-1), que conferiu o terceiro posto aos ‘magriços’ e a melhor prestação lusa de sempre. Foi internacional em 19 ocasiões.
Homenageado com a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique pela presença no principal torneio mundial de seleções, Alberto Festa alcançou 19 internacionalizações por Portugal, numa carreira iniciada e finalizada pelo Tirsense (1955-1960 e 1968-1972).
O emblema de Santo Tirso, cidade da qual era natural, também lamentou a morte do ex-futebolista, que, mais tarde, regressaria ao FC Porto para trabalhar nos escalões jovens.
Nascido em Santo Tirso em 21 de julho de 1939, Alberto Augusto Antunes Festa representou dois clubes: o Tirsense (entre 1955 e 1960 e posteriormente entre 1968 e 1972) e o FC Porto (entre 1960 e 1968).
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, lamentou a morte do antigo Magriço.
“Foi com tristeza que tive conhecimento da morte de Alberto Festa, um dos Magriços no Mundial de 1966 que tanto contribuíram para o reconhecimento e o respeito pelo futebol português naquela década. Filho de Santo Tirso e fiel ao seu Tirsense, Festa ganhou no FC Porto, onde foi capitão, a notoriedade que o catapultou para a Seleção Nacional. Fica a saudade e a admiração por um atleta excecional que representou com grande brio e dedicação as camisolas negra e azul e branca e da Seleção Nacional. Deixo as condolências, pessoais e em nome da FPF, ao FC Tirsense e ao FC Porto e os meus profundos sentimentos à família e amigos", escreveu Fernando Gomes, numa nota publicada no site da FPF.
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