O Jornal de Notícias escreve na edição impressa desta quarta-feira que o Ministério Público criou uma equipa especial que está encarregue pela investigação de 12 processos por crimes ligados ao futebol português. A informação consta no despacho de acusação do pirata informático, Rui Pinto, que foi indiciado por ter espiado o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
De acordo com a mesma publicação, a equipa especial composta por duas procuradoras e uma procuradora adjunta do DCIAP, está a investigar sete casos que nasceram em Lisboa, dois na comarca do Porto, um em Braga, outro em Santa Maria da Feira, havendo ainda um em Coimbra. A lista não inclui o caso dos emails do Benfica mas, segundo o jornal, a investigação já está nas mãos do DCIAP. O MP acredita que há indícios de que o SLB esteja no centro de um esquema organizado de relação com clubes.
O processo não está integrado na lista porque, nesta situação, a equipa especial tem a missão de coordenar e fiscalizar a investigação, sendo que a este inquérito já se juntaram outras investigações autónomas.
A equipa especial do Ministério Público foi criada em abril de 2018 com o objetivo de concentrar e coordenar todas as investigações relacionadas com crimes praticados no futebol nacional.
Entre os casos a ser investigados está o jogo entre o Feirense e o Rio Ave, em fevereiro de 2017, sobre o qual recaem suspeitas de corrupção de jogadores. As apostas foram mesmo suspensas pela Santa Casa da Misericórdia. Outro caso é o do jogo entre o Sporting de Braga e o Futebol Clube do Porto, que envolveu ameaças de Luís Gonçalves, diretor-geral dos azuis e brancos, a um árbitro. Gonçalves terá dito a Tiago Antunes que a sua carreira ia ser curta e, no final da temporada, o árbitro foi despromovido. O Ministério Público de Braga abriu um inquérito.
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