Os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga de clubes, Pedro Proença e Reinaldo Teixeira, respetivamente, assumiram hoje a “responsabilidade” de conduzir um “novo ciclo” no futebol português, juntando todos os seus intervenientes.

Os responsáveis máximos pelas duas instituições que gerem o futebol em Portugal discursaram na abertura da Conferência Bola Branca, que hoje se realiza em Lisboa, tendo Pedro Proença começado por manifestar a sua intenção de “zelar” por futebol português “a um só”.

“É a responsabilidade da Federação Portuguesa de Futebol zelar por um futebol português que, embora com várias lideranças, deve ser um só futebol, direto da base até ao topo, e eu assumo essa responsabilidade”, assegurou o líder da FPF.

Proença transmitiu uma mensagem de união a todo o universo do futebol português, convidando todos os intervenientes que compõem a indústria a fazer parte de uma “mudança de página”.

“É esse o designo que nos guia nos últimos três meses [período que leva de mandato] e que nos irá guiar no futuro próximo. Temos juntado na Cidade do Futebol que será, a partir de agora, a verdadeira casa de todo o futebol português, todos aqueles que querem contribuir de forma positiva para a mudança de página”, declarou, apostado em dar continuidade a esse trabalho.

Pedro Proença reforçou uma ideia reformista, de “mudança de página”, lembrando que a sua entrada na FPF, assim como a eleição de Reinaldo Teixeira em sua substituição na Liga, constituem o início de um “novo ciclo” em Portugal.

“Para trás ficou a presidência da Liga, por mais de uma década, agora liderada e bem pelo meu querido amigo Reinaldo Teixeira, que cumprimento de forma muitíssimo especial. Irá provavelmente falar a seguir sobre os desafios que aguardam hoje a indústria do futebol, o que o futebol profissional necessita neste seu novo ciclo”, anteviu.

Instantes depois, Reinaldo Teixeira seguiu um discurso em linha muito semelhante no qual vincou a pretensão de que o futebol português seja “sinónimo de qualidade, espetáculo, valores e futuro”.

“Queremos fazê-lo com todos, com as sociedades desportivas, os atletas, os nossos parceiros, a Federação Portuguesa de Futebol e também com os decisores políticos na defesa do empoderamento legal, fiscal e financeiro que valorize esta indústria. Assumimos com frontalidade os obstáculos que temos pela frente e reafirmamos com igual convicção de que não nos faltará ambição, energia e sentido de responsabilidade para colocar o futebol profissional num patamar mais elevado. É esse o compromisso da nova direção executiva da Liga”, assinalou, por fim.