A informação foi hoje dada pelo próprio organismo do futebol mundial, indicando que pretende recuperar os “dois milhões de francos suíços pagos indevidamente ao senhor Platini em fevereiro de 2011″.
A FIFA explica que este passo corresponde à resolução do seu comité de governação, o qual instou à recuperação do dinheiro por parte do organismo, e lembrou que o próprio tribunal federal da Suíça reconheceu já que se tratou de “um pagamento indevido”.
Caso a ação venha a ter um veredicto favorável, a FIFA pretende que o dinheiro seja usado na sua totalidade “no desenvolvimento do futebol”.
O pagamento dessa verba, de Blatter para Platini, alegadamente por trabalho que o francês realizou entre 1999 e 2002, foi motivo de investigação e levou a Comissão de Ética da FIFA a suspender ambos em 2015, num período de oito anos.
Posteriormente, o Comité de Recurso reduziu o castigo para seis anos, e Platini viu ainda o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) a tirar dois anos à sua pena, fixada em quatro anos.
Michel Platini presidiu à UEFA desde 2007 até maio de 2016, quando apresentou a demissão e depois de o TAS ‘fixar’ a sua suspensão em quatro anos.
O suíço Joseph Blatter dirigiu a FIFA de 1998 até junho de 2015, quando se demitiu, apesar da reeleição uns dias antes, e após ter rebentado o escândalo de corrupção envolvendo vários dirigentes do organismo, entre os quais ele próprio.
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