O Lask Linz, adversário do Manchester United nos oitavos de final da Liga Europa de futebol, regressou esta segunda-feira aos treinos, sendo a primeira equipa austríaca a fazê-lo após a paragem do campeonato por causa da pandemia da COVID-19.

No entanto, esse regresso obedece a certos condicionalismos, tais como os jogadores manterem em campo, constantemente, o distanciamento recomendado pelas autoridades de saúde e serem divididos em pequenos grupos, nunca superiores a seis elementos.

"Estamos felizes por poder voltar ao trabalho. Tudo mudou, mas acredito que vamos encontrar boas soluções", disse Valérien Ismael, treinador francês do Lask Linz, em declarações ao site da televisão austríaca ORF.

A equipa do Lask Linz, atual líder da I Liga, regressou aos treinos na sequência da decisão da Bundesliga austríaca de recomeçar a competição à porta fechada em meados do mês de maio, não sem que antes os seus treinadores e jogadores tivessem sido submetidos a testes, no último sábado, para confirmar que não estavam infetados com o novo coronavírus.

Aliás, não é uma situação nova para o Lask Linz, pois já jogou à porta fechada na receção ao Manschester United, na primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa, na qual foi derrotado por 5-0, no passado dia 12 de março.

Na fase de grupos, o Lask Linz foi apurado como primeiro classificado do grupo D, com 13 pontos, seguido do Sporting, com 12, dos holandeses do PSV Eindhoven, com oito, e dos noruegueses do Rosenborg, com apenas um.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.

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