Com uma população estimada em 421 mil e 844 habitantes (dados de 2014), a cidade de Agadir, sul de Marrocos, será a sede do grupo de Angola (D) no CHAN'2018 que inicia sábado, uma região onde os portugueses edificaram a Fortaleza de Santa Cruz, por ocasião da sua ocupação em 1505.
Construída em zona de alta atitude, frente ao mar, os portugueses encontraram grandes dificuldades com as tribos da região, sofrendo longas lutas, até que em 1541 o xerife Mohammed ech-Cheikh toma a fortaleza. Seiscentos sobreviventes lusos foram feitos prisioneiros, entre eles o governador D. Guterre de Monroy e seus filhos.
Localizado a norte da foz do rio Suz, na costa do Oceano Atlântico, a cidade de Agadir, antigamente designada por Santa Cruz do Cabo de Gué, é a capital da região de Souss-Massa-Drâa.
Agadir, que significa "muralha", "fortaleza" ou "cidade", tornou-se uma baía de certa importância, desenvolvendo o comércio com a Europa. De Agadir saiam produtos como açúcar, cera, cobre, couros e peles, enquanto os europeus traziam armas e tecidos.
É nesta região onde os Palancas Negras desfilarão o seu perfume, a partir do dia 16, quando defrontarem, na primeira jornada, o Burkina Faso.
O Grand Stade d'Agadir é o estádio palco do grupo D em que também fazem parte o Congo Brazzaville e Camarões.
Inaugurado em 2013, a infraestrutura tem capacidade para 45 mil espectadores.
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