A Argentina celebrou na quinta-feira o terceiro título mundial com os seus adeptos, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, numa grande festa que incluiu uma vitória por 2-0 num particular sobre o Panamá.
Na casa do River Plate, Thiago Almada, aos 78 minutos, e o ‘incontornável’ Lionel Messi, aos 89, de livre direto, selaram o triunfo dos ‘albi-celestes’, perante um adversário ‘durinho’, que devia ter ficado reduzido a 10 logo no início do jogo.
A ausência de VAR salvou Kevin Galván, que só viu amarelo após uma entrada ‘assassina’ sobre Messi, o grande protagonista da primeira parte, nomeadamente com um remate ao poste esquerdo, na marcação de um livre direto, aos 17 minutos.
Na segunda parte, e perante a insistência do ‘nulo’, o ‘capitão’ foi sempre o mais inconformado, tentando o golo de canto direto, aos 50 minutos, e de livre direto, aos 52 e 56, antes de uma grande assistência para Acuña, que não conseguiu marcar.
Aos 78 minutos, a Argentina conseguiu, finalmente, chegar ao golo, com Messi a acertar novamente no poste, agora o direito, na transformação de mais um livre direto, com Paredes a falhar a recarga, mas não Thiago Almada, que atirou a ‘contar’.
Para a festa completa, já só faltava mesmo o golo de Messi, o ídolo de todos os argentinos, e ele apareceu, já aos 89 minutos: em mais um livre direto, o ‘10’ fez a bola sobrevoar a barreira e entrar à esquerda de José Guerra, que fez grande exibição.
O melhor jogador do Mundial2022 e vencedor do ‘The Best’ da FIFA somou o seu 99.º golo – mais 53 assistências - pela Argentina, em 173 jogos, e o 800.º entre seleção principal e clubes (só os principais, não equipas B ou C), em 1.017 jogos.
No total da carreira como sénior, Lionel Messi, de 35 anos, soma 827 golos e 365 assistências, em 1.072 encontros.
Quanto à Argentina, e depois do desaire com o anfitrião Brasil nas meias-finais da Copa América de 2019, soma 30 vitórias, 13 empates e apenas uma derrota - com a Arábia Saudita (1-2), na estreia no Mundial2022 -, em 44 jogos.
Face ao Panamá, o selecionador Lionel Scaloni apresentou de início o mesmo ‘onze’ que, em 18 de dezembro de 2022, superou a França, por 4-2 nos penáltis, após 3-3 nos 120 minutos, na final do Mundial, em Lusail, no Qatar, incluindo o benfiquista Otamendi, substituído ao intervalo.
Os argentinos voltam a jogar na segunda-feira, recebendo a seleção do Curaçau, em mais um jogo para celebrar o terceiro título mundial, depois dos arrebatados em 1978, em casa, e em 1986, no México, às ‘costas’ de Diego Armando Maradona.
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