Depois dos atos de violência que aconteceram junto à sua residência na noite de terça-feira, André Villas-Boas reagiu em comunicado nas redes sociais, relatando os acontecimentos e lamentando os atos de intimidação e de vandalismo que se têm vindo a verificar.
"Hoje, por volta das 00h48, a minha residência foi alvo de atos de violência e vandalismo. Foram lançados petardos, o que me alertou a mim, a um meu colaborador e a alguns vizinhos. A PSP foi chamada ao local e a devida participação da ocorrência efectuada", começa por explicar.
"Mais tarde, pelas 04h30, no mesmo local, o meu colaborador foi violentamente agredido por desconhecidos e viu-lhe serem furtados alguns bens, incluindo a sua viatura. Tendo recebido assistência medica no local, encontra-se ainda a ser observado numa unidade hospitalar e a receber os cuidados médicos necessários para tratar os seus ferimentos", acrescenta o antigo treinador dos dragões, apontado como possível candidato à presidência do clube.
"A PSP foi chamada ao local e estiveram presentes também a Direção de Investigação Criminal (DIC) para tomar a devida conta da ocorrência. Lamentavelmente os atos de intimidação, vandalismo e violência continuam e peço às autoridades a empenhada cooperação na resolução destes incidentes", termina Villas-Boas.
O muro e o portão da mesma residência já tinham sido alvos de atos de vandalismo há cerca de três semanas, na sequência de uma entrevista concedida pelo ex-treinador dos ‘dragões’ ao semanário Expresso, na qual admitiu a eventualidade de se candidatar às eleições dos órgãos sociais do clube, que devem ocorrer no primeiro semestre de 2024.
André Villas-Boas, de 46 anos, passou pelo comando técnico do FC Porto em 2010/11 e conquistou quatro competições, incluindo a I Liga portuguesa e uma Liga Europa, que representa a última dos sete conquistas internacionais da história dos ‘azuis e brancos’.
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