A notícia está a ser avançada em Itália pelo diário desportivo 'Gazzetta dello Sport': Max Verstappen quer deixar a Red Bull no final desta época. Diz a publicação que os escândalos à volta da escuderia envolvendo Chris Horner, chefe de equipa, e ainda a saída de Adrian Newey para a Aston Martin fizeram o tetracampeão decidir sair da equipa. O fraco desempenho do monologar esta época também é outro dos motivos.

Verstappen terminou o último GP no Bahrain apenas na 6.ª posição, numa corrida onde teve muitas dificuldades para lidar com os Mercedes e os Ferrari e onde nunca esteve em posição de lutar contra os McLaren.

O tetracampeão mundial também estará preocupado com as mudanças que serão introduzidas no regulamento da Fórmula 1 no próximo ano. Em 2026, a Red Bull deixará de utilizar motores Honda para passar a utilizar unidades de potência própria, mas o desenvolvimento do projeto não está a produzir os resultados esperados.

Quando assinou o contrato de seis anos com a Red Bull em 2022 (entre 40 a 50 milhões de euros por ano), o neerlandês incluiu uma cláusula que lhe permite permite sair, caso a equipa deixe de ser competitiva, escreve o diário desportivo italiano.

Entre os possíveis destinos está a Mercedes, que nunca deixou de sonhar com o génio neerlandês. O chefe da equipa alemã, Toto Wolf, já comentou por diversas vezes essa possibilidade e tem aproveitado as crises da Red Bull - escândalo sexual de Chris Horner por exemplo - para se aproximar do pai de Max, Jos Verstappen, no sentido de convencer o filho a mudar para os Flechas de prata.

Adrian Newey, génio da aerodinâmica, que trocou a Red Bull pela Aston Martin, também podia desempenhar um papel importante no futuro de Max. O engenheiro poderá convencer o tetracampeão a trabalhar novamente consigo.