Duplantis, a estrela maior destes campeonatos, e um dos poucos estrangeiros reconhecidos pelo público chinês, teve desta feita um pouco mais de oposição, já que o grego Emmanouil Karalis foi brilhante segundo, com 6,05 metros.
Armand Duplantis, que há muito compete apenas contra si próprio, é uma das grandes estrelas dos Campeonatos do Mundo de atletismo em pista curta, na China.
Campeão olímpico em Tóquio2020 e Paris2024, Duplantis é ainda duas vezes campeão do mundo ao ar livre e duas vezes em pista coberta, tendo ainda três títulos europeus.
No dia 20 de janeiro, vai ser entregue o prémio de atleta do ano na Suécia, com Viktor Gyokeres entre os nomeados. Ainda que atravesse a melhor fase da sua carreira, o avançado leonino tem a concorrência de um superatleta.
Armand Duplantis bateu o norueguês Jakob Ingebrigtsen, ouro nos 5.000 metros em Paris2024, e o grego Miltiadis Tentoglou, no salto em comprimento, ao prémio, consagrando-o, uma vez mais, como uma das principais estrelas do circuito mundial de atletismo.
Para Duplantis, são 15 vitórias em outras tantas provas este ano, em pista coberta e ar livre. A série vitoriosa passa a ser de 20 triunfos e prolonga-se desde julho de 2023, quando apenas passou 5,72 metros.
Figura maior dos Jogos Olímpicos de Paris, onde há 20 dias já batera o recorde mundial, Duplantis voltou a estar ao seu melhor nível e acrescentou um centímetro ao máximo, para 6,26 metros, à segunda tentativa.
“Sonhei com isto desde criança, no jardim dos meus pais. Acontecer de verdade, e ter conseguido o salto certo na hora certa, é inexplicável”, referiu o fenómeno sueco, de 24 anos.
Contas feitas, a Itália acabou no primeiro lugar do medalheiro, com 11 medalhas de ouro, e 24 pódios, distante dos quatro primeiros lugares e 16 ‘metais’ da França, segunda.
Os recordes de Duplantis, Tsegay e Cheruiyot foram conseguidos durante as finais da Liga Diamante, que se realizaram em Eugene, Estados Unidos, em 16 e 17 de setembro.
Armand Duplantis revalidou o título de campeão mundial do salto com vara, em Budapeste2023, onde falhou as tentativas a 6,23 metros de novo recorde do mundo, mas não encontrou rival, tal como Noah Lyles nos sprints.
O campeão olímpico de Tóquio2020, e do mundo em 2022, é recordista da disciplina desde 2020, quando chegou aos 6,17 metros em Torun, na Polónia, nos Europeus em pista coberta, e tem melhorado o registo desde então.
Após um ano e uma semana de invencibilidade, o campeão do mundo, europeu e olímpico, e recordista mundial foi derrotado, ao passar 5,81 metros contra 5,91 do filipino Ernest John Obiena.
O recorde do mundo de salto à vara foi hoje fixado em 6,19 metros pelo sueco Armand Duplantis, que, em Belgrado, acrescentou um centímetro à melhor marca de sempre que já lhe pertencia.
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