Numa sexta-feira chuvosa (mais uma), o FCPorto recebeu o último classificado, o Estoril, que 90 minutos depois, havia abandonado essa posição. É verdade, não é coisa que se veja todos os dias, mas o FC Porto perdeu em casa. Parecia um episódio dos fantásticos "Looney Tunes" onde o 'Sylvester' tenta a tudo custo comer o 'Tweety', mas o canário amarelo vence no final.
O jogo até começou com uma grande penalidade a favor dos azuis e brancos mas, Marcelo, guarda redes dos canarinhos, meteu a 'Carné' toda no assador e fez uma enorme defesa.
Francisco Conceição, tal como 'Atlas' carregou o mundo nos seus ombros, tentou carregar a equipa, mas sem sucesso.
Na segunda parte, o FC Porto adormeceu e num lance de contra ataque, David Carmo voltou a mostrar que gosta do amarelo e fez uma falta à entrada da área.
Jordan Holsgrove não se fez rogado, vestiu a capa de 'Harry Potter', fez magia e gelou o Dragão.
O FC Porto perdia em casa e iria ver os seus rivais fugirem na frente do campeonato.
O Benfica deslocou-se a Chaves para defrontar o Desportivo local e trouxe os três pontos na bagagem.
Dizem que para lá do Marão, ganha o campeão e assim foi.
Num jogo tão interessante como os comentários desportivos da Leonor Pinhão, o Benfica venceu por duas bolas a zero, sendo o grande destaque da equipa, o Senhor da Patrulha Encarnada, o João Neves.
O jovem médio do Benfica gelou qualquer resistência do adversário e lançou a sua equipa para a vitória. Não sabemos se terá alguma tia jeitosa ligada aos dragões, mas a verdade é que caminha a passos largos para ser rei e senhor de todas as terras de Benfica.
Num jogo em que Arthur Cabral voltou a molhar o pincel num relvado português. Não é Picasso, mas se colocarmos de lado o cubismo futebolístico, o atleta brasileiro começa a deixar a sua marca e não é só nas contas dos restaurantes.
A uma semana do dérbi de Lisboa, o Benfica segue três pontos atrás do Sporting.
Em Alvalade, o Sporting recebeu e derrotou o Estrela da Amadora, que de 'amadora' teve pouco e colocou os leões em sentido.
O Sporting esteve em vantagem, permitiu a cambalhota e depois apareceram duas reencarnações no reduto dos Leões. Edwards reencarnou Maradona e fez um golo de levantar o estádio e Paulinho reencarnou Pelé e fechou de cabeça o resultado, dando mais três pontos à equipa do Sporting.
Esta equipa de Rúben Amorim não gosta de ganhar fácil, gosta de testar os pobres corações dos seus adeptos e jogo a jogo vai ganhando, mas quase sempre pregando enorme taquicardia coletiva nestes.
Tal como Nicholas Cage falha as oportunidades de fazer um bom filme, o Sporting falhou bastantes oportunidades de matar o jogo, mas acabou por ficar com o mais importante: a vitória.
Na próxima jornada há um Benfica-Sporting que promete. Cá estaremos para o espremer como um adolescente espreme uma espinha no meio da testa.
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