
Numa ronda em que, além dos 'albi-celestes', apenas a Venezuela venceu (1-0 ao Peru), ascendendo ao sétimo lugar, de play-off, os argentinos, mesmo sem Lionel Messi ou Lautaro Martínez, dominaram por completo a formação 'canarinha', também com várias baixas importantes e a 'léguas' da qualidade do adversário.
Julián Alvarez, aos quatro minutos, o ex-benfiquista Enzo Fernández, aos 12, Alexis Mac Allister, aos 37, e o suplente Giuliano Simeone, aos 71, apontaram os tentos dos argentinos, enquanto Matheus Cunha faturou para os brasileiros, aos 26.
A formação de Lionel Scaloni, apurada antecipadamente face ao empate a zero entre Bolívia e Uruguai, entrou dominadora e marcou logo aos quatro minutos, por Julián Álvarez, com a ajuda de um ressalto, depois de um passe de Thiago Almada.
No Monumental, em Buenos Aires, e 'capitaneada' pelo benfiquista Otamendi, a Argentina não demorou a chegar ao segundo, aos 12 minutos, com Enzo a dar sequência a um centro da direita de Molina, desviado por Murilo, após muitos passes.
Os 'albi-celestes' dominavam em toda a linha e ameaçavam o terceiro, mas, aos 26 minutos, Romero, desconcentrado, perdeu incrivelmente a bola para Matheus Cunha, que rematou ainda fora da área, batendo Emiliano Martínez.
Do nada, o Brasil reentrava na discussão do resultado, mas percebeu-se, desde logo, que tudo permanecia igual e, com toda a naturalidade, a Argentina chegou ao terceiro, aos 37 minutos, por Mac Allister, que se antecipou a Bento, após passe de Enzo.
Para a segunda parte, Dorival Júnior fez três alterações, mas, mesmo sem tanta 'pressa', a Argentina chegou, após varias ameaças, ao quarto golo, aos 71 minutos, pelo recém-entrado Giuliano Simeone, de ângulo difícil, após centro de Tagliafico.
Até final, os campeões mundiais em título não estiveram longe do quinto, mas o 4-1 chegou e 'sobrou' para reforçar a liderança da zona sul-americana de apuramento, agora com 31 pontos, oito acima do Equador, segundo, que empatou a zero no Chile.
Os equatorianos, que já perderam três pontos na 'secretaria', somam 23 pontos, mais dois do que um trio, formado pelo Uruguai, que, com o 'leão' Maxi Araújo em campo os 90 minutos, não conseguiu mais do que 'nulo' com a Bolívia, em El Alto, a uma altitude de 4.000 metros, o Brasil e o Paraguai.
A formação paraguaia teve uma jornada muito positiva, pois conseguiu um ponto na Colômbia (2-2), depois de cedo ter ficado a perder por 2-0, culpa dos tentos do ex-portista Luis Díaz, logo no primeiro minuto, e de Jhon Duran, aos 13.
Os colombianos, que somam 20 pontos e seguem no sexto lugar, último de apuramento direto, não conseguiram, porém, segurar a vantagem, com o Paraguai a empatar com tentos de Junior Alonso, aos 45+4 minutos, e de Julio Enciso, aos 62.
Cinco pontos abaixo, no sétimo posto, de play-off, segue agora a Venezuela, que conseguiu uma sofrida vitória caseira por 1-0 face ao Peru, em Maturín, graças a uma grande penalidade concretizada aos 41 minutos pelo avançado Salomón Rondón.
Os venezuelanos ultrapassaram a Bolívia, que se manteve com 14 pontos e ainda está na corrida. Com quatro jornadas por disputar, o Peru e o Chile, ambos com 10 pontos, estão ainda mais longe da fase final.
Os seis primeiros classificados da zona sul-americana qualificam-se diretamente para o Mundial de 2026, que se realiza no Canadá, México e Estados Unidos, de 11 de junho a 19 de julho, e o sétimo segue para um play-off.
A Argentina, da América do Sul, o Japão e o Irão, ambos da Ásia, e a Nova Zelândia, da Oceânia, já garantiram a qualificação, juntando-se aos três coanfitriões.
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