O francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) pode conquistar conquistar o seu oitavo título de campeão do mundo de ralis, no Rali de Monza, a disputar entre sexta-feira e domingo, e ficar a apenas um cetro do compatriota Sébastien Loeb.
Aos 37 anos, o piloto natural de Gap, que reconquistou o título no ano passado, depois das vitórias entre 2013 e 2018, chega à 12.ª e última prova do Mundial, com 17 pontos de vantagem sobre o britânico e seu companheiro de equipa Elfyn Evans, o único que lhe pode 'roubar' o cetro.
Após 11 provas já disputadas, incluindo o Rali de Portugal, Ogier soma 204 pontos contra os 187 de Evans, que venceu na gravilha lusa.
O francês tem o dobro das vitórias em ralis (quatro contra duas de Evans) e o mesmo número de idas ao pódio (seis para cada um), sendo que Ogier ganhou mais especiais (38 contra 32).
Por isso, basta a Ogier chegar ao pódio em Monza, onde venceu em 2020, para festejar, sem mais contas, o título de 2021, último ano a tempo inteiro no Mundial, mesmo que Evans ganhe a prova, podendo até sagrar-se campeão sem pontuar, desde que Evans fique abaixo de quarto.
Com 30 pontos em jogo (25 pela vitória e cinco para o vencedor da 'power stage', a última especial do rali), Evans terá sempre de fazer mais 18 pontos do que Ogier, pois em caso de empate, é campeão o piloto com maior número de vitórias em ralis na temporada.
Logo, Evans, segundo no Mundial de 2020, precisa de terminar no pódio e, se for terceiro, terá sempre de ser pelo menos terceiro na 'power stage' e esperar que o francês não pontue - algo que ainda não aconteceu este ano -, para poder sonhar com o título.
O Mundial de ralis volta a terminar em Monza, tal como em 2020, quando Evans chegou ao rali transalpino com 14 pontos de vantagem sobre Ogier, que acabou por celebrar o sétimo título.
Agora, os papéis invertem-se, com a diferença de que o atual líder do campeonato está mais do que acostumado a lidar com a pressão, após 53 vitórias em ralis, contra os cinco triunfos do galês, de 32 anos.
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