O Circuito Internacional de Montalegre, no distrito de Vila Real, deverá manter, nos próximos três anos, a etapa portuguesa do Mundial de ralicrosse, anunciou à Lusa o presidente da câmara.
“Está alinhavado esse acordo [manutenção do Mundial do ralicrosse] com o promotor. Iremos ter ainda hoje uma reunião para finalizar os pormenores do protocolo que iremos celebrar, mas tudo aponta para que possamos anunciar com segurança que iremos ter a prova por mais três anos”, explicou o autarca, Orlando Alves.
Apesar de considerar que um acordo por três anos é bom, o presidente disse que o ideal seria por cinco anos.
“Três é bom, mas cinco é muito melhor. Já avancei com essa proposta, mas não vi grande recetividade, algo que compreendo”, sublinhou.
Contudo, Orlando Alves garantiu que irá continuar a insistir na celebração de um acordo por cinco anos.
A prova portuguesa, no circuito que se situa no sopé da serra do Larouco, que recebeu ininterruptamente o Mundial entre 2014 e 2018, recebeu este fim de semana a antepenúltima etapa desta competição sob a alçada da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e que tem como promotor a Rallycross Promoter GmbH.
Depois de fechar o protocolo, a Câmara Municipal de Montalegre tenciona fazer obras de melhoria no Circuito Internacional, nomeadamente construir sanitários e gabinete médico.
Todos os anos, acrescentou, a autarquia faz um grande investimento nos espaços que servem de sanitários e de enfermarias sendo, portanto, obras urgentes a resolver.
Já sobre o regresso do Mundial de ralicrosse a Montalegre, após três anos de interregno, o autarca fez um balanço extremamente positivo do evento.
“Estou muito satisfeito com esta presença massiva de entusiastas a Montalegre neste fim de semana, além de projetar a modalidade, projeta a região para o mundo”, sublinhou.
Segundo dados da organização, ao longo do fim de semana passaram cerca de sete mil espetadores no circuito transmontano.
O finlandês Niclas Grönholm venceu hoje a corrida final da etapa portuguesa do Mundial de ralicrosse, em Montalegre, à frente do líder do campeonato, o sueco Timmy Hansen, que, no entanto, aumentou a vantagem na classificação geral.
Na corrida decisiva, Niclas Grönholm (Hyundai i20) foi o mais forte, terminando à frente do líder do Mundial, Timmy Hansen (Peugeot 208) e do seu irmão Kevin Hansen (Peugeot 208).
Após a antepenúltima jornada Timmy Hansen, campeão em 2019, reforçou a liderança na geral, ao somar o maior número de pontos no fim de semana (27) e a ter agora mais 17 pontos que Johan Kristoffersson (Audi S1) que terminou o fim de semana com 22 pontos.
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