Victor Martins (ART), que é filho de pai português, de Viana do Castelo, e tem nacionalidade francesa, foi quarto classificado na corrida principal de Fórmula 3, em Monza (Itália), resultado que lhe permitiu ser campeão, com cinco pontos de avanço para o piloto de Barbados Zane Maloney (Trident), que venceu a corrida.
O luso-francês ainda teve de lidar com uma penalização de cinco segundos por exceder os limites da pista, que o atirou de terceiro para quinto, mas acabaria promovido ao quarto lugar depois de William Alatalo (Jenzer) ter sofrido penalização idêntica.
Martins começou a carreira nos kartings em Portugal, com 11 anos, e, em 2020 sagrou-se campeão da Formula Renault Eurocup.
“Tenho trabalhado muito. Fiz uma corrida incrível, um bom arranque. Os rapazes à minha frente arriscaram muito. Só tentei manter-me em terceiro e marcar os pontos necessários para o campeonato”, explicou Victor Martins.
Também na Porsche Super Cup, o novo campeão tem uma ‘costela’ portuguesa, já que Dylan Pereira nasceu no Luxemburgo, há 25 anos, mas é filho de pai português.
Hoje, foi quinto classificado na corrida principal (bastava-lhe ser nono), conquistando o título da categoria.
“É muito difícil. Fiz sete anos com esta equipa, sempre a trabalhar e a aprender. Em 2020, foi por pouco [que não fui campeão]. Este ano, demos tudo por tudo. A equipa gastou mais dinheiro para ganhar tudo e conseguiu. Foi um sonho que realizei e estou muito contente”, disse, aos microfones da SportTV.
Dylan Pereira revelou ainda que tem o sonho de ser “piloto de uma equipa oficial”.
“No ano passado fui segundo no WEC [Mundial de Resistência] e [nas 24 Horas de] Le Mans. Quero fazer outra vez mas por uma equipa oficial”, concluiu.
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