Depois da evacuação do circuito, na tarde de terça-feira, devido ao risco de inundações, o GP da Emilia-Romagna, marcado para este fim-de-semana, foi oficialmente cancelado em virtude das condições climatéricas adversas que assolam aquela região.
Em comunicado, a F1 explicou que avançou para o cancelamento daquela que seria a sexta ronda do Mundial depois de reuniões com as autoridades locais e com o governo italiano, tendo chegado à conclusão que não estavam reunidas as necessárias condições de segurança.
“Não é possível realizar o evento com a segurança necessária para os adeptos, equipas, staff. É a decisão certa e responsável tendo em conta a situação. Não seria colocar mais pressão sobre as autoridades locais e serviços de emergência num momento já muito difícil”, esclareceu a F1.
Na terça-feira, o vice-primeiro ministro italiano, Matteo Salvini, já tinha defendido o adiamento da prova, num dia em que as estradas junto ao circuito de Imola ficaram submersas e os espaços envolventes inundados.
Os ‘staffs’ das equipas de Fórmula 1 que já estavam no circuito tiveram mesmo que ser retirados da zona, com as previsões meteorológicas a apontarem que a situação irá manter-se durante, pelo menos, mais uma semana.
As chuvas que estão a atingir a região fizeram subir as margens do rio Santerno, causado o caos e pondo em risco os habitantes, que foram aconselhados a mudarem-se para os andares mais altos das casas.
Este o segundo Grande Prémio do calendário de 2023 a ser cancelado, depois da China também ter sido retirado, mas devido a questões relacionados com a pandemia da covid-19.
A F1 não explicou se vai tentar reagendar o GP da Emilia-Romagna, com a temporada a continuar assim em 28 de maio, com o mítico GP do Mónaco.
O holandês Max Verstappen (Red Bull) lidera o campeonato de pilotos com 119 pontos, mais 14 que o mexicano Sérgio Perez, seu colega de equipa.
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