A Fórmula 1 vai lançar uma nova série de corridas para pilotos do sexo feminino, que terá início no próximo ano e terá a designação de ‘F1 Academy’, com o novo projeto a ser subsidiado pela principal organização.
De acordo com a Fórmula 1, que pretende integrar as corridas nos fins de semana da competição principal ao longo da época, haverá uma contribuição de 150.000 euros por carro e será exigido às pilotos que cubram o mesmo valor.
“Será solicitado que cubram a mesma verba, o que representa uma fração dos habituais custos em corridas similares”, refere a Fórmula Um.
No projeto está prevista a existência de 15 carros na grelha de partida, para uma época dividida em 21 corridas, divididas em sete rondas, e a intenção é “recrutar jovens talentos atualmente no Kart ou de outras categorias juniores” do automobilismo.
A competição começará em 2023 e existirão cinco equipas, com cada uma a ter três carros, para o total de 15, sendo que cada uma das sete rondas terá três corridas, o que irá perfazer as 21 previstas, com mais 15 dias de treinos oficiais.
À frente da competição está Bruno Michel, diretor geral da Fórmula Motorsport Limited, que tem o conhecimento e experiência em categorias inferiores, em matéria de orçamento e na perspetiva do desenvolvimento de pilotos.
“Estou absolutamente convencido de que, se as mulheres jovens receberem a mesma experiência que qualquer outro piloto, podem abrir um caminho de êxito na pirâmide e o nosso objetivo é ver as mulheres na F3, nos próximos dois ou três anos”, referiu Bruno Michel.
Existe a perspetiva de fazer com que as pilotos cheguem à Fórmula 3, e, eventualmente, possa vir a competir na Fórmula 1.
Este anúncio surge menos de dois meses após a W Series, dedicada ao desporto automóvel feminino, ter interrompido a sua temporada, devido a problemas financeiros.
Comentários