O piloto português Filipe Albuquerque (Acura) afiançou que “nunca mais” vai esquecer as 6 Horas de Watkins Glen, sexta prova do campeonato americano de resistência (IMSA), que hoje venceu.
“Foi uma corrida que nunca mais vou esquecer. Fizemos um bom arranque e consegui passar para primeiro. Estivemos bastante tempo na liderança, mas optámos por uma estratégia que não nos estava a correr bem. Tivemos imensa sorte porque começou a chover e tivemos bandeira vermelha. Tivemos sorte porque voltámos à corrida e na fase final era eu que ia acabar e estava confiante e motivado para conseguir a vitória”, explicou o piloto natural de Coimbra, em declarações facultadas à agência Lusa pela sua assessoria de imprensa.
O piloto português, que faz equipa com o norte-americano Ricky Taylor, assumiu o último turno de condução e cortou a meta com 0,861 segundos de vantagem sobre o sueco Tom Blomqvist (Acura), que foi segundo classificado, e 2,267 sobre o francês Sébastien Bourdais (Cadillac).
“Sabia que só tinha uma oportunidade de conseguir voltar para primeiro, que era na repartida. Consegui fazer tudo de forma perfeita, o que não é nada fácil. Passei por fora, na travagem. Quase que falhei a curva mas consegui chegar a primeiro”, explicou.
A partir daí, a ordem era “poupar imensa gasolina”.
O piloto luso ainda sofreu um incidente ao dobrar um piloto atrasado, que o empurrou contra as barreiras de proteção.
“Durante essas últimas cinco voltas, a passar um GT bati num rail, porque ele não me viu e fiz as últimas cinco voltas com o carro todo torto. Não sei como mas consegui ganhar a corrida”, frisou Albuquerque.
Com este resultado, o piloto de Coimbra voltou à liderança do campeonato americano.
“Pode não ser Daytona ou Le Mans, mas é uma corrida super importante nos EUA”, concluiu.
A próxima prova é o Chevrolet Grand Prix, de 2:40 horas, de 01 a 03 de julho.
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