A equipa luso-francesa composta por Manuel Aires, Mickael Pisano, Jérémy Warnia e Jean-Luc Ceccaldi (Fouquet Nissan) venceu domingo uma das mais disputadas edições das 24 Horas de Fronteira de todo-o-terreno.
Os luso-franceses cortaram a meta com 2.37,782 minutos de vantagem sobre os gauleses Laurent Poletti, Franck Cuisinier, Ronald Basso e Adrien Favarel (MMP), que tinham vencido no ano passado e liderado a edição deste ano até à penúltima volta.
Claude Fournier, Ricardo Porém, Gustavo Moura e Gustavo Neto Moura (MMP) fecharam os lugares do pódio, na terceira posição, a oito voltas dos vencedores (que cumpriram 104).
A corrida ficou decidida nos últimos 15 minutos, quando Laurent Poletti, Franck Cuisinier, Ronald Basso e Adrien Favarel tiveram de abrandar o ritmo, a duas voltas do final, devido a um erro de cálculo com o combustível necessário.
“Andei três horas a fundo! Tenho um carro fantástico e dei tudo! Estou mesmo muito orgulhoso por ganhar aqui em Fronteira”, afirmava Mickael Pisano, no final.
Manuel Aires, natural de Alfândega da Fé, está emigrado em França há 30 anos e compete em Fronteira desde 2019. “Nas 24 Horas de Paris ficámos em segundo, mesmo no limite, a menos de dois minutos do primeiro. Agora foi a nossa vez”, afirmou.
A primeira equipa 100 por cento nacional, na quarta posição, foi a de Amândio Alves, João Silva, Márcio Reis e Rogério Reis (MMP), da categoria T3. O top 5 ficou completo com a formação de Ricardo Soares, que também incluía João Dias, Luís Maximino e João Marques (Nissan Navara), logo na frente de outra Nissan, mas da categoria T2, pilotada por Henrique Lourenço, João Lourenço, Ricardo Sobral e Nuno Sousa.
Ao todo foram 64 as equipas que conseguiram completar a maratona alentejana, de entre os 77 concorrentes e mais de 300 pilotos que alinharam à partida, oriundos de Portugal, França, Bélgica, Letónia, Áustria, Países Baixos e Peru.
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