O piloto britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) ascendeu hoje ao comando do Rali do Japão, 13.ª e última prova do Campeonato do Mundo, depois de um dia que teve duas especiais interrompidas e duas canceladas.
Evans concluiu a jornada com o tempo de 57.18,8 minutos, deixando o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) na segunda posição, a apenas três segundos. O já campeão Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) é terceiro, a 5,1 segundos do companheiro de equipa.
O francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) partiu para este primeiro dia ‘a sério’ na liderança, depois de ter vencido a super-especial de abertura, disputada na véspera, mas sofreu um furo logo no primeiro troço cronometrado do dia, cedendo cerca de três minutos e caindo para a 10.ª posição, a 2.49,8 minutos do líder.
Este primeiro troço viria a ser interrompido depois de o Hyundai i20 do espanhol Dani Sordo se incendiar.
“Começámos a sentir um forte cheiro a gasolina, numa reta. Começou a fazer muito fumo e tive de parar. Logo a seguir, começaram as chamas, que vinham da traseira. Tentámos apagar, mas não foi possível”, explicou o piloto catalão.
Devido aos atrasos provocados por este incidente, a segunda especial do dia, de uma prova que estava fora do calendário desde 2010, acabou cancelada.
A terceira viria também a ser interrompida depois de um despiste do irlandês Craig Breen (Ford Puma), que danificou as barreiras de proteção.
Os atrasos levaram ainda ao cancelamento da última especial do dia, o que deixou as contas entre os primeiros mais apertadas.
“Foi um dia duro e curto. Só tivemos quatro especiais, mas, ainda assim, não foi fácil”, comentou o líder Elfyn Evans, no final da jornada, acrescentando que “as especiais são muito exigentes”.
No sábado disputam-se sete troços especiais, com cerca de 80 quilómetros cronometrados.
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