O qatari Nasser Al-Attiyah (Toyota) confirmou hoje o quinto triunfo nos automóveis no Rali Dakar de todo-o-terreno e tornou-se no segundo mais vitorioso na prova, apenas atrás do francês Stéphane Peterhansel (Audi), que tem oito.
O francês Guerlain Chicherit (BRX) venceu a 14.ª e última etapa da 45.ª edição da prova, entre Al Hofuf e Dammam, com 136 quilómetros cronometrados, deixando o sueco Mattias Ëkstrom (Audi) em segundo, a 01.36 minutos, com o argentino Sebastian Halpern (Mini) em terceiro, a 01.53 minutos.
Al-Attiyah foi hoje o oitavo mais rápido, mas venceu a corrida com 01:20.49 horas de vantagem para o segundo classificado, o francês Sébastien Loeb (BRX), e 01:38.31 para o terceiro, o brasileiro Lucas Moraes (Toyota), que aos 25 anos fez a sua estreia na competição.
“Estou contentíssimo. Foi um Dakar difícil para todos, mas conseguimos gerir [a corrida] e é incrível ter podido revalidar o título”, disse o piloto qatari, que já tinha vencido em 2011, 2015, 2019 e 2022.
Com este triunfo, Al-Attiyah superou os quatro do finlandês Ari Vatanen.
“Tenho o maior respeito por Ari, sempre foi o meu ídolo. Mas quero ganhar mais e agora devo defender o título de campeão do mundo”, frisou o piloto da Toyota.
A corrida ficou decidida na primeira das duas semanas de prova, com os problemas sofridos pelo francês Sébastien Loeb (furos e uma avaria mecânica) e pelos acidentes do espanhol Carlos Sainz (Audi) e Stéphane Peterhansel (Audi), que os deixaram fora de prova.
“Não tivemos de atacar feitos loucos. Conseguimos terminar a segunda semana e ganhámos o Dakar, que é o mais importante”, concluiu.
Loeb terminou esta edição com o maior número de vitórias em etapas (sete), estabelecendo um novo recorde de triunfos consecutivos (seis).
Ainda na categoria dos automóveis, o português José Marques, navegador do lituano Gintas Petrus (Petrus Racing), foi o 114.º, a 76:16.15 horas do vencedor.
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