O piloto Armindo Araújo (Skoda Fábia) terminou o segundo dia da 56.ª edição do Rali de Portugal, quinta prova do campeonato do mundo, como o melhor português, ocupando a 17.ª posição da geral.
Araújo terminou o dia com uma vantagem confortável sobre Nuno Pinto (Citroën C3), depois de Miguel Correia (Skoda Fábia) ter desistido em Felgueiras com problemas no motor do seu carro.
O piloto bracarense entrou ao ataque logo de manhã, vencendo as duas primeiras especiais, em Vieira do Minho e Amarante, e empatando com Armindo Araújo em Felgueiras.
Mas a tarde foi de pesadelo para Correia, que furou antes de ser acometido pelos problemas de motor.
Já Nuno Pinto foi um dos afetados pelo cancelamento do troço de Amarante 2 devido ao acidente do paraguaio Miguel Zaldivar (Hyundai i20), de 54 anos, que foi transportado ao hospital de S. João de helicóptero, consciente, mas com dores torácicas.
Os comissários mostraram a bandeira vermelha aos pilotos que já estavam no troço, incluindo o português Nuno Pinto, que deverá, agora, ver os comissários atribuírem-lhe um tempo calculado.
Por essa razão, a classificação dos pilotos portugueses só deverá ser atualizada ao final da noite.
Já Ricardo Teodósio (Hyundai i20), que desistiu na sexta-feira com um problema no amortecedor traseiro esquerdo, teve um dia de emoções fortes, vencendo quatro das sete especiais entre os portugueses, mas danificando a frente do seu carro no salto da superespecial de Lousada.
“O salto está mal feito e estraga-se material sem necessidade”, lamentou o algarvio, que está a mais de meia hora de Araújo devido à penalização sofrido pela desistência na sexta-feira.
Francisco Teixeira (Skoda Fábia) terminou o dia na quarta posição.
As contas do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) fecharam no final do dia de sexta-feira para os pilotos das quatro rodas motrizes, pelo que agora o que está em jogo é a posição honrosa de melhor português em prova.
No domingo, disputam-se os quatro troços finais, com um total de 59,59 quilómetros cronometrados.
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